Com certeza o dungeon-crawler mais diverso que tive o prazer de jogar. Ou, melhor dizendo, um RPG que usa a linguagem e estética dos dungeon crawlers como codificada por Dungeon Master para criar um mundo sistêmico, variado e que te dá bastante liberdade de exploração e resolução de problemas - e, de quebra, ainda representou um gigantesco salto técnico para a forma de arte. Mesmo desconsiderando sua importância histórica, é um game que cria uma sensação de imersão gigantesca que faz jus ao título de pai dos Immersive Sims.

O que puxa esse game "pra trás" não é a interface desengonçada para padrões modernos (na verdade ela é bem utilizável) ou os controles esquisitos (que são excelentes, é só uma questão de costume), mas a forma como sua narrativa tenta se integrar de forma obviamente improvisada ao cânone de Ultima. No final das contas a história não faz nada de muito especial com a lore do mundo ao qual supostamente pertence, e provavelmente seria melhor se fosse uma história original.

Reviewed on Mar 16, 2022


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