Eu entrei de férias e coloquei como meta começar a jogar Dragon Age: Inquisition do início ao fim, incluindo as DLCs. Eu levei aproximadamente 100 horas pra completar tudo e eu não joguei absolutamente nenhum outro jogo durante as minhas férias, mas valeu muito a pena. Logo de início, eu já fui fisgado com a tela de criação de personagem. Eu escolhi ser um elfo, porque tendo a opção eu sempre escolho elfo, e acho que desenvolvi uma paixonite no meu próprio personagem de tão bonito que ele ficou. E eu pude escolher até a voz dele!

Mesmo não tendo jogado nenhum jogo da franquia Dragon Age, eu sabia por alto que eu teria que fazer muitas escolhas e essas escolhas ditariam como o jogo andaria até o final. Eu só não estava preparado para que fosse TÃO difícil fazer isso. Mesmo sofrendo do mal que causou a morte de Chidi Anagonye, foi uma experiência muito envolvente poder moldar a narrativa do meu personagem, desde escolhas pessoais, como um parceiro romântico (oi, Dorian, você pode ser meu namorado na vida real também), até escolhas mais grandiosas, como com qual organização se aliar para derrotar o grande chefão.

Eu acho que cometi um erro de ter começado no universo de Dragon Age por este jogo, porque eu me senti perdido no começo ao ser jogado em uma guerra entre templários e magos, revoltas políticas e religiosas e um templo explodindo. Mas ao longo do tempo, eu fui sendo alimentado pela rica história de Thedas. Há uma enciclopédia dentro do jogo com informações que você encontra explorando, usando itens ou falando com outros NPCs. Aliás, exploração é uma palavra-chave de Dragon Age: Inquisiton, pois é possível descobrir muitas coisas fora do caminho da quest principal.

Um outro ponto alto de Dragon Age foram os personagens extremamente carismáticos e complexos. Cada um tem uma personalidade, uma história de fundo e um objetivo de vida diferente. Eu conseguia ter a suspensão da descrença ao conhecê-los e me senti mais ligado a uns que outros, como acontece com livros, séries, filmes e (por que não?) na vida real.

Se eu fosse criticar algo, eu diria que o movimento do personagem controlável me irritava um pouco às vezes. Eu tinha dificuldades de andar e me posicionar nas batalhas porque os movimentos pareciam lentos demais e não muito responsivos. Depois um tempo, eu acabei me acostumando, mas até o final foi algo que me incomodou.

Foi merecidíssimo o título de Game of the Year pra Dragon Age: Inquisition e recomendo para todas as pessoas que queiram se divertir por muitas horas e ainda ter a possibilidade de jogar novamente fazendo escolhas diferentes e moldando a história do jogo para ter uma nova experiência.

Reviewed on Feb 04, 2022


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