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Em Kirby and the Forgotten Land, você controla Kirby, uma bolota rosa com carinha fofa, que é sugado para um outro planeta e precisa salvar seus amigos das garras de um grupo maligno chamado Beast Pack. Kirby consegue absorver seus inimigos, ganhando poderes especiais, como a habilidade de jogar bombas, de lutar com uma espada ou um martelo, de virar uma espécie de porco espinho, entre muitas outras.

Pelo que dá pra entender da história, Kirby vai parar em um mundo muito parecido com a nossa Terra, mas não há mais nenhum humano lá. Há apenas cidades vazias e um aspecto apocalíptico nos prédios abandonados, nas ruas destruídas e nos desertos desolados. Isso cria uma certa disparidade, pois o Kirby e seus amiguinhos são fofos e coloridos, enquanto o cenário, apesar de também bem colorido e detalhado, vai mais pra uma vibe de caos e destruição.

Eu fiquei apaixonado pelo jogo, de verdade. As lutas envolvem você usar suas diferentes armas para derrotar seus inimigos (e você pode fazer upgrades nessas armas e elas ficam bem diferentes!), existem diversos quebra-cabeças, os mini-games são muito legais e a história é envolvente, embora um pouco confusa e às vezes meio boba, mas isso é meio que um estilo dos jogos do Kirby. A dificuldade é mediana, você consegue alternar entre um modo fácil e um modo normal, podendo trocar a qualquer momento e a única penalidade é que você consegue menos moedas no modo fácil. As últimas lutas são realmente bem desafiadoras, mas a maioria é opcional, fazem parte de um pós-jogo, eu quis fazer porque minha meta era completar 100% do jogo.

Uma outra parte que me deixou maravilhado foi a trilha sonora, principalmente a música-tema do jogo que toca numa cutscene muito fofa no começo do jogo. Um dos poderes do Kirby é absorver objetos enormes, como carros e escadas, e há uma cena que o Kirby está no “modo carro” enquanto dirige por uma rodovia e toca uma música (pesquisem no YouTube: “Welcome to the New World!”), que a melodia serve de base para várias outras versões alternativas que tocam em outras fases. Esse modo, que no jogo chama “Mouthful Mode”, é extremamente divertido porque o Kirby consegue engolir objetos grandes e ele muda a forma para o objeto engolido. Um dos meus favoritos é o cone de trânsito, que permite você destruir partes do chão onde há uma rachadura e também é ótimo para matar vários inimigos de uma vez.

Além das fases normais, tem também as fases bônus chamadas de Treasure Road. Cada uma dessas fases bônus foca em uma habilidade do Kirby e você é forçado a usá-la para concluir. São as únicas fases do jogo que têm tempo, o que me deixou meio incomodado no começo, mas nenhuma delas tem um tempo muito apertado, só é necessário um pouco de prática. E eu sou formado na escola Crash Bandicoot de fases caóticas com tempo limitado, Kirby foi fichinha.

Eu recomendo demais que você jogue Kirby and the Forgotten Land. É um jogo divertido, relativamente curto (eu levei ~30 horas pra concluir 100%, provavelmente a história principal dá pra fazer em 10 horas), muito versátil por causa das diversas formas e habilidades do Kirby e tem aquele equilíbrio difícil entre uma estética mais fofa e infantil, mas, ao mesmo tempo, com aspectos meio assustadores e complexos. Só joguem!

God of War foi um marco na minha adolescência. Meu irmão sempre teve os consoles da Sony e eu sempre jogava no videogame dele quando ele não estava em casa. E assim eu conheci God of War, ali na lista de jogos do meu irmão. Desde então, já zerei dezenas de vezes, já praticamente decorei a ordem dos quebra-cabeças, as falas dos personagens, tudo, mas mesmo assim não me canso de jogar. Tive a oportunidade de jogar novamente esse ano, depois de mais de 10 anos sem encostar nele e as memórias todas voltaram.

A história de Kratos, o espartano protagonista, é recheada de clichês, mas bem construída. Uma pessoa que nunca jogou God of War vai descobrindo aos poucos as origens de Kratos através de flashbacks bem legais de se assistir; no começo tudo parece muito confuso, mas a história é amarrada no final de modo que entendemos o porquê de tudo começar com uma cena do espartano se jogando de um precipício.

Em resumo, Kratos fez algo terrível e os deuses prometem perdoá-lo se ele conseguir derrotar Ares, o deus da guerra, que está destruindo a cidade de Atenas completamente fora de controle. Ele é conduzido ao templo onde fica escondida a Caixa de Pandora; se Kratos conseguir ultrapassar todas as armadilhas, os quebra-cabeças e os infindáveis monstros que a protegem, ele irá conseguir equiparar seus poderes ao de um deus.

God of War é um clássico hack-and-slash: aquele tipo de jogo que você aperta vários botões e seu personagem faz acrobacias e mata dezenas de inimigos de uma vez só. O ritmo do jogo é rápido e requer bons reflexos para desviar de diversos ataques lançados por todas as direções. O Templo de Pandora é recheado de quebra-cabeças para balancear com as cenas sanguinolentas de Kratos degolando seus inimigos. Os quebra-cabeças são simples e divertidos, os gráficos dão o tom sombrio e sofrido da história e a trilha sonora tem aquele ar épico que se encaixa muito bem com tudo.

Algumas coisas me incomodaram, como alguns inimigos que começam a defender dos ataques de Kratos mesmo que a animação mostre que eles estão caídos no chão. Além disso, a lógica de resolver quebra-cabeças no templo também deixa um buraco no roteiro: você chega no templo e encontra outras pessoas que estão tentando ou que morreram tentando encontrar a Caixa de Pandora, mas as armadilhas e os quebra-cabeças estão todos desarmados. Eu sei que é um videogame e que essas coisas realmente não podem ser levadas tão em conta, mas acho que isso ficou na minha cabeça enquanto eu estava jogando. (Fiquei imaginando uns minions indo limpar as salas e desarmar as armadilhas depois que o Kratos tivesse passado.)

Foi uma delícia poder voltar à Grécia Antiga e cheia de mitos, magia e criaturas feias e acompanhar mais uma vez a história de Kratos. Ainda sinto alguns arrepios com as falas do Kratos na luta final. Mal posso esperar pra reviver a aventura em God of War II.

This review contains spoilers

No meio do ano passado, eu joguei e zerei The Witcher, pois sempre tive intenção de jogar The Witcher 3, mas eu queria ter toda a experiência na ordem cronológica. Esse ano, peguei o The Witcher 2 pra jogar e continuar nessa aventura. Posso dizer que eu gostei do que vi, com algumas ressalvas, mas achei que ele entregou uma experiência que eu esperava depois do que eu vi no primeiro jogo.

A história de The Witcher 2 continua quase que imediatamente após o epílogo de The Witcher, quando Geralt salva o Rei Foltest de um assassino e começa a trabalhar como uma espécie de guarda-costas/amigo do rei. O jogo começa com Geralt preso, sendo interrogado pela morte do rei, e isso me deixou muito confuso no início, mas depois percebi que seria revelado o que aconteceu através de flashbacks. Essa dinâmica foi interessante (até achei que o jogo inteiro seria assim, se não me engano tem um Dragon Age que é nesse estilo), além de ser um modo criativo de introduzir um tutorial e uma ambientação.

Foltest é assassinado por um careca que parecia um Witcher e isso deixa Geralt extremamente intrigado, ainda mais porque ele foge com um bando de scoia’tael. Ei, no The Witcher 1, eu ajudei esses caras, que história é essa? Mas não há tempo para explicações, Geralt vai pra uma cidade portuária chamada Flotsam com seu contatinho, Triss Merigold (ei, eu escolhi a outra no primeiro jogo, minhas escolhas não são importantes pra você, Geralt?), e o seu interrogador, que, por algum milagre, acredita quando Geralt diz que ele não é o assassino do rei. O problema é que todo o resto do reino acha que ele matou sim, e assim Geralt vai de “amigo do rei” pra mais uma vez “mutante esquisito que merece ser linchado”.

Ao longo da história, Geralt relembra algumas coisas de seu passado e investiga sobre o Wild Hunt, o que já vai engatar no enredo do próximo jogo, eu imagino. Além disso, tem toda uma série de questões políticas sobre magos e reis fazendo guerras uns com os outros. Confesso que essa parte me deixou um pouco confuso, sempre falavam uns nomes esquisitos que eu não lembrava ou não sabia e o mapa é um dos piores mapas de RPG que eu já vi, dificultando a minha compreensão geográfica do reino como um todo.

Mecanicamente, o jogo é bastante desafiador. Eu acabei jogando no modo mais fácil porque me foi recomendado assim baseado no meu desempenho no tutorial, porém, mesmo no modo fácil, The Witcher 2 me fez morrer algumas vezes. Além das batalhas com algumas dinâmicas diferentes do primeiro jogo, há também missões stealth, e eu sinceramente achei muito divertido nocautear os guardas e ir apagando as tochas pra me esconder no escuro.

Uma mudança significativa do primeiro jogo foi a mecânica de meditação. Antes, o Geralt só podia meditar em uma estalagem, ou numa casa segura, agora literalmente qualquer lugar serve pro Witcher fazer seus rituais de fabricar e beber poções. Ainda não curto a ideia de ter que sentar pra poder beber uma poção, mas acho que já me acostumei.

The Witcher 2 é relativamente curto, se comparado ao primeiro, mas que possui os aspectos que me fizeram gostar bastante da franquia: um sistema de batalhas e magias simples e direto, um ar de investigação policial, diálogos interessantes e muitas vezes engraçados e, claro, ficar algumas horas olhando pra bunda do Geralt.