Iniciando pelos gráficos, a direção de arte deste jogo é verdadeiramente impressionante. À medida que você avança na aventura, fica evidente o cuidado e a expertise dos profissionais responsáveis por cada detalhe.

Quanto à jogabilidade, poderia ser descrita como uma versão isométrica de Dark Souls. As hitboxes são precisas, não deixando margem para falhas na mecânica do jogo (se você falhou, a culpa é sua).

A curva de aprendizado é constante e desafiadora. A cada hora investida, novos conhecimentos são adquiridos, tornando-se essencial aprimorar suas habilidades mecânicas para progredir.

Os chefes são um verdadeiro destaque, com uma programação excepcional e batalhas criativas que se destacam não apenas pela jogabilidade, mas também pela direção de arte incrível. Por exemplo, na luta contra o Rei Sapo, ele literalmente manipula o cenário para te surpreender. Um dos momentos mais marcantes foi a batalha contra o Senhor das Portas, que exigiu um controle preciso das minhas ações e me ensinou a controlar minha avidez para maximizar os golpes.

Quanto à narrativa, o jogo adota uma abordagem semelhante à de Dark Souls, com uma história que é contada de forma não intrusiva. Se desejar, você pode se aprofundar em um mundo de histórias envolventes, mas não precisa se preocupar com diálogos longos e maçantes, pois o jogo acerta em não sobrecarregar o jogador.

Recomendo este jogo sem dúvida alguma. É um projeto indie completo, sem pontas soltas, que certamente proporcionará uma experiência gratificante e desafiadora.

Reviewed on Mar 17, 2024


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