Para nós, na vida real, é impossível voltar ao passado e criar um novo começo, mas podemos mudar o presente e moldar o nosso futuro.

To The Moon é um dos jogos que você ouve falar, mas demora para jogar e, quando joga, se apaixona. Essa obra é sobre memórias, e não é exagero dizer que To The Moon criou uma memória importante em mim quando o assunto é jogos. Há tantas camadas que fica difícil digerir e falar sobre o que esse enredo representa em apenas uma review. E também acho que ficaria chatão, né?

Para mim, o tema central é sobre cultivar o presente, amar as pessoas como são, dar ouvidos a quem ama e enxergar o próximo.  Essas memórias implantadas para que Johnny possa ir em paz são tão vívidas quanto qualquer outra, portanto, quem pode dizer que elas são menos importantes?

Acho impressionante como um jogo tecnicamente simples e narrativamente forte pode tocar no seu íntimo. Feito no RPG Maker, com uma carinha de jogos antigos da Square, não peca nada em imersão e quando você vê, os créditos já estão subindo.

Inclusive, To The Moon seria uma adaptação incrível para o cinema, pois o desenrolar da história é muito inventivo. O único ponto de atenção é que, se você não estiver investido nos personagens e 100% focado nos atos 1 e 2, talvez possa perder um pouquinho do contexto, mas o jogo é ótimo em puxar o jogador para aproveitar o momento.

Reviewed on Dec 30, 2023


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