Se me dissessem que um jogo aparentemente simples como The First Tree, desenvolvido totalmente por uma única pessoa com base na sua história pessoal, seria capaz de me marcar tão profundamente, teria duvidado do que me estavam a dizer. No entanto, foi exatamente isso que aconteceu, e logo no primeiro jogo que passei este ano.

Em The First Tree não existem inimigos, não há game overs, e as mecânicas não são super complexas.

O jogo atira-nos diretamente para a sua aventura, dá-nos controlo de uma raposa e permite-nos explorar o seu belo mundo livremente. A jogabilidade pode parecer um pouco desajeitada por vezes, principalmente devido aos movimentos que nem sempre respondem da melhor forma. No entanto, isso contribui para a simplicidade do jogo, que não tenta ser mais do que realmente é. Aqui, o foco está na narrativa, não necessariamente numa jogabilidade perfeita e isenta de bugs.

É uma experiência que desafia as preconceções sobre o que um jogo feito por uma "One Man Team" pode alcançar. A narrativa comovente e a atmosfera envolvente criada pela banda sonora e pelos visuais combinam-se para formar algo único.

A jornada da raposa e a história de vida do narrador estão entrelaçadas, abordando temas como a perda e o arrependimento, mas de uma maneira leve.

The First Tree é uma aventura memorável e altamente recomendável para todos os que procuram algo deste género.

Reviewed on Jan 02, 2024


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