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Bioshock é um daqueles casos em que por várias vezes tentei passar um jogo e acabei por deixá-lo a meio mas, em sua defesa, nunca foi propriamente por culpa do jogo em si e sim da atenção que eu realmente lhe estava a dar.

Nos últimos dias voltei a dar-lhe uma hipótese e bem, no final dei por mim a dizer a mim próprio "would you kindly passar os jogos até ao fim a partir de agora?". É que Bioshock é simplesmente fantástico e tudo neste novo universo que comecei agora a explorar mais a sério é super cativante.

O ambiente sinistro e a sensação de perigo em todos os cantos são uma constante aqui, pelo que pode por vezes ser uma experiência frustrante em dificuldades mais elevadas, mas que recompensa imenso pela história que é apresentada. A forma como esta vai dando pistas e se vai revelando é do melhor que já vi num jogo e foram vários os momentos em que fiquei perplexo a ver o que se estava a passar na tela da Switch.

Visualmente e no que toca ao som não há nada a apontar pela negativa, mesmo na versão da consola da Nintendo e revelou ser um port incrivelmente sólido para a mesma.

Bioshock é sem dúvida nenhuma um dos melhores titulos a que ja joguei, principalmente na parte da narrativa, e muito provavelmente já me vou atirar à sua sequela e a Infinite para mergulhar ainda mais neste universo.

Quando comecei a jogar Botany Manor pensei sinceramente que seria mais um jogo de simulação sem grande narrativa à volta, porém estava bastante enganado!

O jogo, que foi lançado há relativamente pouco tempo sem muito hype à volta acabou por me surpreender bastante pela positiva. A gameplay baseia-se muito em puzzles, que nos fazem explorar todos os cantos de uma mansão e do seu jardim para os conseguirmos resolver. Alguns destes são bastante simples e outros obrigam a pensar um pouquinho fora da caixa, fazendo desta uma experiência em que há bastante equilibrio entre desafio e acessibilidade.

A narrativa é simples e nota-se que está presente apenas para contextualizar a jogabilidade em si, mas é eficaz no que toca a motivar a progressão. Nunca se torna muito cansativa e não se prolonga mais do que devia, o que é ótimo.

É ainda de destacar o leve toque de realismo que o jogo nos apresenta, com alguma teoria verdadeira sobre química e biologia que depois se junta a elementos fictícios nos vários quebra-cabeças.

No geral, Botany Manor entrega bastante bem aquilo a que se propõe e entra um pouco naquele nicho de jogos acolhedores e relaxantes, que ao mesmo tempo nos fazem puxar um pouco pela cabeça.

Há algum tempo atrás fiz por aqui uma análise sobre Lost Words: Beyond The Page, um jogo que, apesar de ter uma base simples, me marcou imenso pela sua narrativa e arte. Gris é extremamente semelhante, mas não possui diálogos e toda a história é contada através de símbolos, puzzles e do próprio cenário, que transmitem uma mensagem sobre a perda de um ente querido e o quão difícil pode ser superar isso.

Os visuais são completamente deslumbrantes e foram incontáveis as vezes em que fiquei simplesmente perdido a observar os vários detalhes que constituem o ambiente envolvente. Este ponto, aliado à banda sonora, faz com que haja uma certa sensação de serenidade no meio do caos em que a nossa personagem vive. Gris é quase como que um poema sob a forma de jogo e tem o seu próprio charme e beleza que o fazem destacar-se positivamente.

No que diz respeito à gameplay em si, esta é bastante polida, mas não há muito de inovador em relação a outros jogos de plataformas. No entanto, estou certo de que não era esse o foco, já que se nota que os desenvolvedores espanhóis da Nomada Studio quiseram sobretudo dar uma maior atenção à parte artística. Confesso que não conhecia o trabalho desta desenvolvedora, mas vou ficar muito mais atento aos seus futuros projetos.

Gris revelou ser uma excelente experiência, que apesar de curta, faz tudo aquilo que era suposto fazer e transmite de forma bastante original o seu significado.