Eu sou daquelas pessoas que adoram um bom jogo do estilo Walking Simulator e se forem daqueles que se completam numa tarde ainda melhor! Return to Grace encaixa nesses dois pontos e quando o comecei a jogar pensei mesmo que ia ser incrível, mas bem, não foi bem assim.

A narrativa tinha mesmo muito potencial para ser marcante e tem de positivo o facto de, ao contrário daquilo que é hábito, nos contar uma história em que a Inteligência Artificial não é a má da fita, mas a forma a história como se desenvolve é demasiado apressada e no final fica a sensação de que podia ter tido muito mais profundidade e, assim, ser mais cativante.

As escolhas que vamos fazendo têm o seu impacto no desenrolar desta pequena aventura e os puzzles que vamos encontrando, apesar de parcerem bastante forçados em certas alturas, são acessíveis e intuitivos.

A nível artístico, o jogo é competente mas nada por aí além – tem locais e momentos que agradam a vista, mas ao mesmo tempo existem outros que mereciam um pouquinho mais de detalhe.

Return To Grace faz parte daquele grupo de jogos de que eu queria imenso ter gostado e que ao inicio prometia muito, porém no final acabou por não convencer e ficar abaixo das expectativas

Reviewed on Mar 05, 2024


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