Gone Home foi um jogo muito polêmico em sua época. Mas não apenas por sua temática LGBT e nem por ser um jogo caro e relativamente curto. E sim por ser o principal culpado a popularizar o tão odiado gênero Walking Simulator.

Eu particularmente acho super válido o gênero e gosto bastante, se bem feito. E Gone Home executa seu papel de forma perfeita.

No jogo, que se passa na década de 90, você explora a nova moradia da sua família após voltar de uma viagem internacional, mas há algo estranho acontecendo: sua irmã aparentemente fugiu e não quer ser procurada. Você deve então descobrir o motivo da tal fuga apenas investigando os cômodos da casa, procurando por possíveis pistas fragmentadas em recados, cartas, documentos, etc.

A exploração em Gone Home é uma das mais imersivas que pude vivenciar num jogo. Os detalhes que os desenvolvedores apresentam no jogo são absurdas de reais. Coisas como embalagens de batatinha fechadas com um prendedor de roupa até notas fiscais velhas no chão da despensa. São detalhes que você encontra na casa de qualquer pessoa, e estão lá presente no game.

Se não bastasse apenas isso, também há várias sub-histórias dos demais familiares, sendo a do Pai o arco que mais me chamou atenção.

Tudo isso apenas fuçando gavetas e caixas. Um jeito totalmente novo de contar uma história.

Recomendo profundamente para os nostálgicos noventistas, fãs de riot grrrl, ou quem busca fugir um pouco da mesmice mainstream atual.

Reviewed on Oct 05, 2023


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