Alguns diriam que a interação é o que define a mídia videogame, mas não somente a interação entre jogador e jogo, mas interpessoal, e dessa vez Keita Takahashi leva esses conceitos a outro nível.

No escuro da noite, um quadrado acorda sozinho e seus olhos buscam por alguma companhia, ao não encontrar nada, só lhe restou as lágrimas, que convenientemente trouxeram um grupo de... pedras? ao seu encontro. Eles se encaram, o quadrado estranha, mas estava ali a oportunidade de fazer um novo amigo.

E com isso você entende por quais meios o jogo quer passar, as interações entre os personagens fazem que coisas inesperadas aconteçam e novos amigos apareçam. Wattam tem é um jogo ingênuo, e ele tem consciência de que aborda as relações interpessoais de forma muito frontal, já que é um jogo feito para crianças, literalmente, o jogo foi feito pensado para os filhos de Keita e Asuka Takahashi.

Existem aqui até maneirismos de um soft building ala Hayao Miyazaki em não querer explicar muito de como as regras funcionam naquele mundo, nada disso importa no fim, o que importa é que estamos aqui e estamos juntos!

Por todas as coisas diferentes que Wattam faz eu fiquei muito feliz jogando, desde a surpresa de um combate até uma sessão de investigação, mas para além disso, terminei grato, grato por ter todos os amigos que tenho.

Reviewed on Apr 09, 2024


1 Comment


25 days ago

sabe muito