Stray é medíocre, mas esse nem é o problema.

Eu tive um interesse momentâneo no jogo quando o vi pela primeira vez por causa de seu visual, mas ficou por ai, até que em 2022 ele sai e eu custei a jogar por causa dos comentários em volta do jogo que sempre foram super emocionados a volta de jesus em forma de felino. E ok, admito que eu tinha uma questão pessoal (e artística?) com o jogo que sempre me afastou do jogo.

Ainda em 2022, no fim do ano, rolou o TGA, aonde Stray é indicado e premiado como melhor jogo "Indie" do ano e bem, isso me tirou do serio, não que se deva levar em consideração o que uma premiação que já se perdeu em seu sentido, mas isso é sintomático.

Agora, porque eu digo tudo isso? Simples, Stray não é indie e tão menos um bom jogo (é decente, na verdade, mas não bom), e você me pergunta: Mas como assim ele não é indie? E a resposta resumida seria: Stray foi um jogo publicado pela Annapurna e eu sendo alguém formado na área, entendo que um jogo "indie" ter uma publicadora muda totalmente o escopo e o modo de produção.

E pode soar saudosista da minha parte, mas vem de uma preocupação real em que produções realmente independente percam seus espaços pra jogos como Stray (e Kena) que simulam triple A pra angariar um tipo de publico que menos se atenta a essas problemáticas. E nesse caso de Stray temos um Mito da Garagem aparente, pois a Annapurna tem como uma das suas principais fundadoras Megan Ellison, que é filha de Larry Ellison, co-fundador da Oracle Corporation (que desenvolve e vende softwares com o Java), então perde-se o encanto de ser um empresa que começou do 0.

Ok, tendo resumido o que eu acho problemático por trás do jogo, o que eu acho do jogo afinal? Como eu disse no começo, medíocre. Passei 6 horas sem entender o que fez esse jogo ter sido tão hypado, e fiquei entre: Gatos e gráficos. Não existe algo que me faça querer gostar desse jogo, é um grande vazio encapado com um belo papel de presentes.

Reviewed on Jul 12, 2023


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