Eu teria muita coisa para falar sobre Lies of P, desde um gameplay afiadíssimo (e muito melhorado da demo para o jogo completo, graças a boas práticas de desenvolvimento que levam em consideração feedback dos fãs), personagens memoráveis, uma releitura maravilhosa da Europa vitoriana com um uso exemplar de um cenário steampunk... eu diria que é o melhor soulslike não criado pela From (desculpa, Nioh). Uma jornada espetacular.
Mas vou me resumir em falar das duas features que são marcas registradas do jogo.
A primeira é a criação de armas. Não é simplesmente criar, e sim que tu precisa localizar as armas, para poder desmontar elas e brincar misturando lâminas e cabos de armas diversas, para achar o equilíbrio que você pretende. E isso é absurdamente divertido. Me vi jogando da metade pro fim com um machado gigantesco com o cabo pequeninho, que me permitia swings rápidos e um caminhão de dano. E assim dá pra misturar muitas coisas, efeitos, mudar algumas propriedades de escalonamento de armas caso você queira usar o moveset de um tipo mas está focando em um atributo não favoravel... é genial. Genial, genial. Genial mesmo.
A segunda feature eu creio que seja a mais legal. A que eu quero ver sendo copiada para todos os jogos futuros - incluindo os da From. Quando você usa o último frasco de cura, você tem a chance de carregar um novo frasco por atacar os inimigos. Isso é uma das coisas mais inteligentes e legais que eu ja vi num soulslike, pois gera momentos de risco onde tu sabe que pode recuperar um frasco se for mais agressivo, mesmo que isso possa te custar uma porrada mal desviada que te mate imediatamente... mas tu ganha possibilidades. A mecânica te abre um leque de experimentação e é um excelente modo de introduzir recompensa para jogadores serem mais ousados.
Bom, falando as coisas boas e tal, mas o jogo evidentemente não é perfeito. E aí eu acho que isso se encaixa em alguns bosses que acabam por ser meio repetitivos. Não em design e moveset, isso é extremamente bem feito, com alguns bosses espetaculares (principalmente um certo rei, e uma determinada valquíria perto do fim do jogo). Porém, virtualmente todos os bosses tem o mesmo gimmick de ensaiar um golpe para quebrar o teu ritmo. Não é nada que tu não pegue com algumas tentativas, mas é chato, definitivamente.
Me lembro quando anunciaram esse jogo. Lembro de comentar com uns amigos sobre o quão maluco era um soulslike baseado no Pinocchio. É uma idéia absurda demais para ser ruim e dar errado, e felizmente deu certo pra caramba.
Mas vou me resumir em falar das duas features que são marcas registradas do jogo.
A primeira é a criação de armas. Não é simplesmente criar, e sim que tu precisa localizar as armas, para poder desmontar elas e brincar misturando lâminas e cabos de armas diversas, para achar o equilíbrio que você pretende. E isso é absurdamente divertido. Me vi jogando da metade pro fim com um machado gigantesco com o cabo pequeninho, que me permitia swings rápidos e um caminhão de dano. E assim dá pra misturar muitas coisas, efeitos, mudar algumas propriedades de escalonamento de armas caso você queira usar o moveset de um tipo mas está focando em um atributo não favoravel... é genial. Genial, genial. Genial mesmo.
A segunda feature eu creio que seja a mais legal. A que eu quero ver sendo copiada para todos os jogos futuros - incluindo os da From. Quando você usa o último frasco de cura, você tem a chance de carregar um novo frasco por atacar os inimigos. Isso é uma das coisas mais inteligentes e legais que eu ja vi num soulslike, pois gera momentos de risco onde tu sabe que pode recuperar um frasco se for mais agressivo, mesmo que isso possa te custar uma porrada mal desviada que te mate imediatamente... mas tu ganha possibilidades. A mecânica te abre um leque de experimentação e é um excelente modo de introduzir recompensa para jogadores serem mais ousados.
Bom, falando as coisas boas e tal, mas o jogo evidentemente não é perfeito. E aí eu acho que isso se encaixa em alguns bosses que acabam por ser meio repetitivos. Não em design e moveset, isso é extremamente bem feito, com alguns bosses espetaculares (principalmente um certo rei, e uma determinada valquíria perto do fim do jogo). Porém, virtualmente todos os bosses tem o mesmo gimmick de ensaiar um golpe para quebrar o teu ritmo. Não é nada que tu não pegue com algumas tentativas, mas é chato, definitivamente.
Me lembro quando anunciaram esse jogo. Lembro de comentar com uns amigos sobre o quão maluco era um soulslike baseado no Pinocchio. É uma idéia absurda demais para ser ruim e dar errado, e felizmente deu certo pra caramba.