''Assassins Creed: Brotherhood é uma extensão de seu antecessor, dando mais ênfase às novas adições de jogabilidade e melhorias gráficas, com um enredo feijão com arroz e diversas atividades espalhadas pelo mapa, é um jogo que honra seu passado e com certeza irá lhe manter entretido por mais horas.''

Assassins Creed: Brotherhood é o terceiro jogo da franquia e continua a história de Ezio Auditore, dessa vez em Roma. Nesta entrada, Ezio enfrenta as consequências por ter poupado a vida de Rodrigo Borgia e paga com a morte de seu tio Mário, motivado pela vingança, Ezio vai até Roma com o objetivo de destruir os Borgia e reconstruir a capital.

Dessa vez, contamos com muitas melhorias e inovações na jogabilidade, o combate é mais fluido e fiel às habilidades de um mestre assassino e o mapa é recheado de novas atividades para fazer. Algumas missões têm sua estrutura alterada do feijão com arroz da saga, por exemplo as de Leonardo Da Vinci, onde você opera equipamentos de guerra avançados que parecem até mesmo desafiar a engine do jogo, ou as da Cristina, que fazem você sentir novamente o prazer de jogar o segundo jogo.

E a principal nova mecânica do jogo e o que dá nome à essa entrada: a criação da irmandade. Depois de um certo ponto da campanha, o Ezio recruta pessoas acometidas pelo Borgia para lutar ao seu lado, entregando ao jogador a possibilidade de gerenciar e melhorar os recrutas até virarem mestres assassinos. É uma ideia muito interessante, vai lhe roubar algumas horas de sua vida até evoluir todos os nove recrutas, mas que infelizmente não tem muito espaço e/ou repercussão no jogo. Eu fui atrás de evoluir todos os 9 recrutas para assassino, mas sinto que poderia ter finalizado perfeitamente a campanha principal sem eles.

Sobre o enredo, não há muito o que comentar, os personagens são o mesmo e não possui aquele tempero do desenvolvimento de personagem de seu antecessor, Ezio consegue o que quer sem obstáculos e ponto final, Cesare Borgia foi um ótimo antagonista que parece não ter tido o espaço que merecia, o final se arrasta (e sem motivo aparente, visto às 10 horas de campanha do jogo) e parece acabar de forma repentina e até mesmo sem repercussões.

Por fim, é um excelente jogo, passei mais horas nesse do que no 2, provavelmente porque não parei até reconstruir 100% de Roma, pegar a armadura de Rômulo e upar toda a irmandade. Ainda faltou muita coisa pra fazer (mesmo desconsiderando coletáveis), como as missões especificas de cada guilda e alguns contratos de assassino. Então coisa pra fazer não falta, e são coisas legais e engajadoras, que são sempre bem vindas. Não vou dar as 5 estrelas porque é nesta instalação da franquia que começa a sobrecarga de missões de perseguir o alvo, são numerosas e enchem o saco, além de alguns bugs e quedas de performance que foram mais frequentes aqui até agora.

E tem paraquedas agora.

Reviewed on Apr 02, 2023


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