O primeiro Dark Souls se tornou um dos meus jogos favoritos e o que mais me encanta nele é a capacidade do jogo te dizer tanta coisa sem de fato te falar nada. Desde suas mecânicas até alguns detalhes da história, o jogo foi todo desenhado acreditando que o jogador vai ser totalmente capaz de aprender tudo por conta própria. Como eu disse, o jogo não te fala nada (ou quase não fala, existem algumas mensagens de tutoriais ensinando comandos do jogo, mas é só), mas todo design do jogo é feito de tal forma que consegue se comunicar muito bem com o jogador, incentivando a exploração e a experimentação. Claro que, durante a exploração e a experimentação vem as mortes, um dos aspectos mais falados da franquia. Sim, você vai morrer muito. Mas com cada morte vem de brinde um pacote de experiência e informações que irão te munir nas suas próximas tentativas. E eventualmente o sucesso virá.

Outro aspecto que me encanta em Dark Souls é o seu level design. Os mapas são todos construídos de forma que em alguns pontos você é capaz de localizar locais onde você esteve e locais onde você terá acesso em breve, transmitindo o sentimento de progresso e instigando o jogador a continuar explorando. É comum também o jogo te passar atalhos que comunicam setores dos mapas com as bonfires, — os checkpoints do jogo — facilitando a vida do jogador durante a exploração.

Dark Souls tem um lugar reservado no meu coração. Por mais que existam outros jogos da série que são superiores na parte técnica e mesmo que Dark Souls 1 tenha alguns anos de idade, eu provavelmente vou continuar jogando e jogando e jogando e jogando este game até quando eu puder. Tenho memórias com este jogo ao lado de meus amigos que provavelmente irei carregar pro resto da vida.

Reviewed on Apr 04, 2024


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