Baldur's Gate 3 consegue passar a experiência de jogar um RPG de mesa de forma incrível, a gameplay segue o sistema de D&D 5e e todas as formas em como ele funciona o que abre uma quantidade de possibilidades gigantesca de se interagir com esse mundo.

Por seguir o sistema de D&D, o combate também tem várias formas de se enfrentar os inimigos e a progressão de level permite ainda mais possibilidades (a opção mais divertida sempre vai ser empurrar alguém de um lugar alto).

Outra coisa que vale se destacar é como todos os personagens nesse mundo tem suas próprias histórias e são os protagonistas delas, ao decorrer eu me via cada vez mais investido na história dos membros da party pelo quanto eles são interessantes, sendo alguns deles os meus favoritos — amo vocês Wyll, Karlach e Lae'zel :').

Sinceramente, uma das poucas coisas que eu posso reclamar é que eu gostaria que o jogo deixasse ter mais membros na party além dos 4 que é possível. Não digo isso nem pelo combate, mas por causa da quantidade de interações entre os personagens que eu acabei perdendo.

Enfim, Baldur's Gate 3 aproveita muito bem o universo de Dungeons & Dragons e que me empolga muito não só em ver o próximo passo da Larian, como também a influência que ele pode ter na indústria. É um dos melhores jogos que eu já joguei na minha vida, como também um dos mais longos e que por vezes pode se tornar um pouco cansativo por conta disso, mas valeu cada segundo da experiência.