This review contains spoilers
Life is Strange é um jogo bem legal, a atmosfera dele é bem gostosinha e você se sente vendo uma série adolescente do começo ao fim, o probleminha é que ele acaba demorando muito pra engrenar e te dar informações sobre o mundo que você faz parte, então inicialmente você não se importa com ninguém e não sabe nada de ninguém, aí como o jogo é meio monótono em algumas partes, eu sinceramente senti sono nos primeiros episódios.
Graficamente falando ele é bonitinho até hoje, a gameplay é bem simples e segue o formato de outros jogos interativos, infelizmente ele é mais puxado pros da Telltale, ou seja, mesmo que você tenha escolhas ao longo da história, não é como se elas realmente importassem, dá pra contar nos dedos quais realmente fazem uma certa "diferença", mesmo quando você volta no tempo o resultado é quase sempre o mesmo, mas com um diálogo um pouco diferente. Eu entendo que foi feito por um estúdio pequeno na época, só que acaba sendo evidente como as escolhas não importam muito, isso sem contar o fato da quantidade de momentos onde o jogo te pede pra pegar alguma coisa (e são vários), aí a Max é ultra desastrada e fica gastando o poder de voltar no tempo pra consertar algo que qualquer pessoa faria com a maior facilidade.
E já comentando da história, ela é muito boa em certos pontos (principalmente no episódio 4 e 5) e em outros ela é tão vergonhosa que chega a ser cômico, o problema é que eu particularmente não consigo me conectar tanto com esses dilemas adolescentes onde tal pessoa teve um vídeo vazado beijando alguém, tal pessoa fumou maconha, tal pessoa derrubou tinta na outra e tirou foto e o roteiro é repleto de personagens cuzões extremamente clichês, mas acho que é algo que faça parte do charme do jogo mesmo. Até a metade da história você só presencia essas besteirinhas, isso sem contar a tonelada de diálogos desconcertantes, não que eu seja lá a pessoa mais adulta do planeta, só não é algo que me atraia tanto, felizmente lá pra metade do jogo, a história finalmente começa a tomar um rumo mais maduro e traz alguns dilemas bem interessantes.
A partir do terceiro episódio temas mais delicados são introduzidos, a Max passa a ser mais cautelosa em como usa os poderes, começa a se importar mais com as pessoas ao seu redor, principalmente com a Kate que quase morre no fim do episódio anterior, e nesse tópico acaba entrando algo que me desagradou um pouco nesse jogo, ele insere diversos personagens interessantes e que você tem vontade de conhecer e saber mais, mas ele só foca na Chloe 90% do tempo, a própria Kate é quase que totalmente esquecida depois da tentativa de suicídio. Eu não acharia um problema esse destaque na Chloe se elas não tivessem se reencontrado há tão pouco tempo e por mais longo que o jogo seja em duração, o fato dele se passar em meros 5 dias deixa a história muito apressada.
Não tem muito o quê acrescentar em um jogo que todo mundo conhece e já sabe o quê acontece no final, mas o encerramento em si é muito bonito, por mais que tudo que você tenha feito ao longo da história seja anulado com uma única escolha que verdadeiramente importe, essa escolha é muito pesada, é realmente difícil de escolher entre a vida de diversas pessoas das quais você conhece e viu um pouco de cada uma delas ou a vida da pessoa que você mais conviveu durante o jogo todo. Alguns podem ser egoístas e não possuírem o altruísmo de salvar uma cidade inteira por causa de uma única pessoa e tá tudo certo, eu preferi salvar Arcadia Bay pela falta de tempo pra desenvolver as duas, mas cada momento da relação delas foi bem bonito e divertido.
Life is Strange é um jogo marcante, possui vários problemas, uma gameplay simplória e uma falsa sensação de escolha, mas seus personagens, enredo e uma trilha sonora fantástica conseguem te prender do começo ao fim, com mais orçamento e talvez a vontade de fazer algo semelhante aos jogos da Quantic Dream teria tornado esse jogo uma experiência ainda mais marcante do que ela já é, viagem no tempo é algo complicado de se tratar, então um ponto final com um furacão foi uma boa forma de te limitar em como usar os poderes. Eu daria um 7.5, mas vou arredondar pra 8 porque eu gostei bastante de jogar.
Graficamente falando ele é bonitinho até hoje, a gameplay é bem simples e segue o formato de outros jogos interativos, infelizmente ele é mais puxado pros da Telltale, ou seja, mesmo que você tenha escolhas ao longo da história, não é como se elas realmente importassem, dá pra contar nos dedos quais realmente fazem uma certa "diferença", mesmo quando você volta no tempo o resultado é quase sempre o mesmo, mas com um diálogo um pouco diferente. Eu entendo que foi feito por um estúdio pequeno na época, só que acaba sendo evidente como as escolhas não importam muito, isso sem contar o fato da quantidade de momentos onde o jogo te pede pra pegar alguma coisa (e são vários), aí a Max é ultra desastrada e fica gastando o poder de voltar no tempo pra consertar algo que qualquer pessoa faria com a maior facilidade.
E já comentando da história, ela é muito boa em certos pontos (principalmente no episódio 4 e 5) e em outros ela é tão vergonhosa que chega a ser cômico, o problema é que eu particularmente não consigo me conectar tanto com esses dilemas adolescentes onde tal pessoa teve um vídeo vazado beijando alguém, tal pessoa fumou maconha, tal pessoa derrubou tinta na outra e tirou foto e o roteiro é repleto de personagens cuzões extremamente clichês, mas acho que é algo que faça parte do charme do jogo mesmo. Até a metade da história você só presencia essas besteirinhas, isso sem contar a tonelada de diálogos desconcertantes, não que eu seja lá a pessoa mais adulta do planeta, só não é algo que me atraia tanto, felizmente lá pra metade do jogo, a história finalmente começa a tomar um rumo mais maduro e traz alguns dilemas bem interessantes.
A partir do terceiro episódio temas mais delicados são introduzidos, a Max passa a ser mais cautelosa em como usa os poderes, começa a se importar mais com as pessoas ao seu redor, principalmente com a Kate que quase morre no fim do episódio anterior, e nesse tópico acaba entrando algo que me desagradou um pouco nesse jogo, ele insere diversos personagens interessantes e que você tem vontade de conhecer e saber mais, mas ele só foca na Chloe 90% do tempo, a própria Kate é quase que totalmente esquecida depois da tentativa de suicídio. Eu não acharia um problema esse destaque na Chloe se elas não tivessem se reencontrado há tão pouco tempo e por mais longo que o jogo seja em duração, o fato dele se passar em meros 5 dias deixa a história muito apressada.
Não tem muito o quê acrescentar em um jogo que todo mundo conhece e já sabe o quê acontece no final, mas o encerramento em si é muito bonito, por mais que tudo que você tenha feito ao longo da história seja anulado com uma única escolha que verdadeiramente importe, essa escolha é muito pesada, é realmente difícil de escolher entre a vida de diversas pessoas das quais você conhece e viu um pouco de cada uma delas ou a vida da pessoa que você mais conviveu durante o jogo todo. Alguns podem ser egoístas e não possuírem o altruísmo de salvar uma cidade inteira por causa de uma única pessoa e tá tudo certo, eu preferi salvar Arcadia Bay pela falta de tempo pra desenvolver as duas, mas cada momento da relação delas foi bem bonito e divertido.
Life is Strange é um jogo marcante, possui vários problemas, uma gameplay simplória e uma falsa sensação de escolha, mas seus personagens, enredo e uma trilha sonora fantástica conseguem te prender do começo ao fim, com mais orçamento e talvez a vontade de fazer algo semelhante aos jogos da Quantic Dream teria tornado esse jogo uma experiência ainda mais marcante do que ela já é, viagem no tempo é algo complicado de se tratar, então um ponto final com um furacão foi uma boa forma de te limitar em como usar os poderes. Eu daria um 7.5, mas vou arredondar pra 8 porque eu gostei bastante de jogar.
Если у Life is Strange будет миллион фанатов - я буду одним из них. Если у Life is Strange будет 10 фанатов - я буду одним из них. Если у Life is Strange будет лишь 1 фанат - это буду я. Если у Life is Strange не будет фанатов - значит меня нет на этой земле. Если мир будет против Life is Strange - я буду против мира.
Ele me fez chorar pra caralho. A trilha sonora, a ambientação... toda vez que eu começava a jogar, era um sentimento incrível. Lembro de baixar as músicas para ouvir enquanto caminhava na rua, e era simplesmente maravilhoso. O final me destruiu; definitivamente um dos melhores, se não o melhor, jogo de escolha.
If I wasn't on shit tons of antidepressant and antipsychotic medication, I would've sobbed at that ending. My heart aches.
I fell in love with this game, and with Max and Chloe. The former of which is a much better detective, and much better protagonist than you'd expect at first glance. Just a damn good, fun mystery with elements of romance and light explorations of topics like fate and destiny.
I fell in love with this game, and with Max and Chloe. The former of which is a much better detective, and much better protagonist than you'd expect at first glance. Just a damn good, fun mystery with elements of romance and light explorations of topics like fate and destiny.
Credit where its due, Life is Strange's writing is so peculiar that I haven't really enjoyed an inch of it but is somehow still embedded to my brain. There's cases in writing where "it's so bad, it's good", but Life is Strange has it in "it's so bad, it's memorable enough".
While it's a middling experience for me at best, it is loud and proud, something that I can commend from its developers. Thankfully, it's confident enough to deliver its completely wacko and delusional story.
While it's a middling experience for me at best, it is loud and proud, something that I can commend from its developers. Thankfully, it's confident enough to deliver its completely wacko and delusional story.
Fuck it, I am having a sad night, and this is one of the reviews I feel as if I HAVE to do at some point. Life is Strange, for some reason, surpasses any media I have ever absorbed in my life. As from begin to end I was truly pulled into the every aspect of this experience. The music all being within some of my favorite genres and feels, pulling that aspect of myself into the world. The story hitting some really hard aspects emotions that lots of people will have to feel at some point in their lives; and the setting, atmosphere, and general vibes of being in a small town near the mountains and forests pulling memories of where I have lived around for my whole life. I simply connected to this more then anything else, I let myself into the shoes of a character I thought I could relate to in a moment of sadness and depression after the death of my father; and when the story beats started hitting at the end, I cried. I do not cry, not even from a "I am a strong guy" mindset, this game just somehow managed to, in the only way I can describe those feelings, overwhelm me. Messages, music, character, story, setting; it changed me. I hate to say it, due to being silly, but this was a big part of my recovery. It pushed me over the edge to see a therapist, and I might not be here if not for that. I do not care if the writing or story is not "technically" amazing or any other bullshit, because technicality can eat shit when emotions and art prove some wrong. If this game did nothing for you, I am sorry. I wish it could have done the same for you as it did for me, but due to that I love it. I always will, Life is Strange will be within my memories for a long time.
Life is Strange foi o primeiro passo para o que viria a ser uma das minhas franquias favoritas. Não se trata de um jogo que envelheceu muito bem, mas ainda é um jogo essencial para todos que adoram verdadeiras obras.
Life is Strange não possui escolhas que são dignas da palavra escolha; no final, ele segue um trajeto bem linear, mas são escolhas imersivas. O enredo de Life is Strange é incrível, e mesmo que no final minha verdadeira escolha seja apenas os momentos que tive até aquela determinada escolha, estou bem com isso.
Fora o enredo maravilhoso, Life is Strange nos prende com uma trilha sonora pra lá de impactante. É o efeito Life is Strange que te emociona e te faz sentir de verdade.
Como mencionei no começo, Life is Strange continua sendo um jogo essencial para todos que desejam apreciar uma verdadeira arte.
Life is Strange não possui escolhas que são dignas da palavra escolha; no final, ele segue um trajeto bem linear, mas são escolhas imersivas. O enredo de Life is Strange é incrível, e mesmo que no final minha verdadeira escolha seja apenas os momentos que tive até aquela determinada escolha, estou bem com isso.
Fora o enredo maravilhoso, Life is Strange nos prende com uma trilha sonora pra lá de impactante. É o efeito Life is Strange que te emociona e te faz sentir de verdade.
Como mencionei no começo, Life is Strange continua sendo um jogo essencial para todos que desejam apreciar uma verdadeira arte.
this game truly changed my life, which sounds crazy, but it's the truth. i really wish i played it earlier in my life, because it was that good. after finishing this one i subsequently bought and played every life is strange game that exists, and none of them lived up to the first one. i will DIE on this hill defending max caulfield and chloe price.