Reviews from

in the past


i don't really enjoy cars, i don't think i understand them. i don't get the excitement, i don't get the aesthetics, i can find beauty in a car design, but i don't get a rush out of it. simply put, i'm not a part of its culture

i am, however, gonna dig any car that has "DRUAGA" written in big bold letters on top of it's paint an immense amount. i'm sure this game is better for people who actually do like these machines, but i was genuinely content playing it. listen, Namco was king once. way before Atlus could start to even concede it's proven true red and black combo. this here is elegant, provocative and powerful, masterclass in design, really, in every way. nothing else was doing it like videogames were and much less like Namco was.

i honestly love how this game controls, i love how there's only two (three technically) different locations with tons of variations on how they're raced, i love the soundtrack, i love picking colors for my car, love the duel system, love the obnoxious DJ, i especially love driving at night it feels like everything to me. winning feels good, this game will make you tense and it will also make you relaxed because believe it or not there is enough time to appreciate the scenery.

i don't like cars but maybe if i had ridge racer v during my formative years i would have played racing games other than mario kart. or at the very least more ridge racer

o fato do narrador dizer em todas as partidas que "está um tempo bom para uma corrida" me fez pensar se as condições climáticas se adaptam ao evento da corrida ou se existiram várias outras corridas que não assistimos e tiveram um clima não-perfeito e que aí o nosso protagonista (no meu caso, "enoque") é que é abençoado. estou pendendo mais para a segunda opção, visto que todas as vezes que o narrador exclama isso é como um anúncio, uma negação de todas as vezes em que o tempo tá meio feio. se são pedro respeita a corrida, imagina então a população: a gente tem uma cidade sem uma única pessoa na rua além da moça bonita que aparece na abertura. existe uma rádio que narra as corridas, mesmo sendo uma sociedade moderna, e como todas as ruas estão vazias (e todas as corridas são na mesma cidade [ridge city] mas não no mesmo lugar) de almas e de motores, presume-se que elas ficam em casa ouvindo o rádio. talvez olhem pela janela das centenas de prédios e casinhas que a gente passa, mas sempre escondidas. não dá pra arriscar sequer uma distraçãozinha.

acredito que essa seja a graça de dirigir: é uma coisa tão moderna e situacional mas que mudou o espaço geográfico e material do mundo inteiro. as cidades são feitas para os carros, as leis existem em voltas dos carros, os limites entre países precisam se adaptar aos carros, a tecnologia avança em volta de carros.

não dá pra ser um motorista sem se sentir a pessoa mais importante do mundo, a culminação de uma narrativa humanista que venceu a barbárie da natureza a ponto de tornar máquinas com rodas e explosões a nova natureza. o cachorro corre atrás do carro achando que é outro animal. o summon escondido de bravely default. a caminha quente do seu gato em dias frios — que nunca existem em ridge racer v, visto que toda corrida ocorre em um climinha agradável, como bem notado pelo narrador que levanta da cama e vai até o trabalho sempre que você pega o controle do videogame, e entra de férias quando você larga, agradecendo pela transmissão.