Uma sequência direta que cobre muito bem alguns dos principais defeitos de seu antecessor, mas que infelizmente insiste em repetir alguns deles.

Shadows of New York se passa logo após os acontecimentos de Coteries of New York, e se tratando de uma continuação direta da história que foi construída anteriormente, apresenta um seguimento narrativo muito satisfatório.

Estar no controle de uma protagonista muito mais interessante ajuda bastante nesse quesito.

"𝘚𝘰𝘮𝘦𝘵𝘪𝘮𝘦𝘴 𝘐 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘬 𝘰𝘧 𝘮𝘺𝘴𝘦𝘭𝘧 𝘢𝘴 𝘢 𝘭𝘦𝘦𝘤𝘩, 𝘧𝘦𝘦𝘥𝘪𝘯𝘨 𝘰𝘯 𝘵𝘩𝘦𝘴𝘦 𝘱𝘦𝘰𝘱𝘭𝘦'𝘴 𝘴𝘵𝘰𝘳𝘪𝘦𝘴, 𝘦𝘮𝘰𝘵𝘪𝘰𝘯𝘴, 𝘢𝘯𝘥 𝘱𝘦𝘳𝘴𝘰𝘯𝘢𝘭𝘪𝘵𝘪𝘦𝘴 𝘫𝘶𝘴𝘵 𝘣𝘦𝘤𝘢𝘶𝘴𝘦 𝘐'𝘮 𝘯𝘰𝘵 𝘴𝘢𝘵𝘪𝘴𝘧𝘪𝘦𝘥 𝘸𝘪𝘵𝘩 𝘮𝘪𝘯𝘦".

Julia Sowinski, uma vampira recém-transformada cuja vida como jornalista investigativa freelancer repleta de dificuldades acabara de ficar para trás.

Inicialmente, vivendo o oposto do que uma glamourosa vida de vampiro parecia ser, nos vemos trabalhando como uma oficial de migração, controlando e supervisionando o fluxo de vampiros dentro e fora de Nova Iorque.

Monótono, assim como parece. Até que a experiência de Julia como jornalista acaba lhe dando a oportunidade de liderar uma investigação de assassinato, cuja resolução definiria seu futuro na sociedade vampírica.

De início, parece ser uma premissa interessante. O problema é: Tudo é imensamente menos emocionante do que a premissa indica.

Há de fato uma investigação, mas em nenhum momento me senti parte dela.

Apesar dos visuais extremamente lindos, Shadows of New York falha em fazer com que o jogador se sinta parte da obra, como se suas escolhas fossem completamente insignificantes pra investigação e não causassem nenhum impacto.

Fico com a sensação de que houve um certo potencial desperdiçado, mas devo dizer que houve uma evolução.
Tanto os diálogos quanto os pensamentos próprios de Julia são muito bem escritos e repletos de uma personalidade forte e complexa que a personagem carrega consigo.

Apesar de não ser a experiência definitiva de Vampire: The Masquerade, suas 5 horas de leituras e mais leituras valeram a pena.

Reviewed on Apr 17, 2024


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