Várias vezes já li, tanto do jornalismo gamer quanto de jogadores, “x jogo tem um mundo cheio de imersão, o mundo do jogo parece vivo, você se sente uma cidade de verdade, você está dentro da história” e sei lá que outras bobagens, e por alguma coincidência misteriosa geralmente se referem a jogos open world. Aparentemente ter elevada densidade populacional, gráficos realistas e muita coisa para fazer (muito ponto de interrogação no mapa rs) equivale a um mundo vivo.

Não sou fã de jogo pixelado, especialmente se for indie hypado, já vou neles com o pé atrás, mas aqui sou obrigado a admitir: eu não consigo pensar em um jogo com um mundo mais vivo que esse. É com certeza uma das melhores experiencias que já tive, um exemplar clássico do porquê jogos são arte, e do que eles podem atingir quando feitos com paixão e talento (e para satisfação do seu criador, e não de nerd chato da internet).

O seu mundo é vivo, você sente a vida nos personagens, eles transcendem, e o porque disso é simples: os personagens não são definidos pela sua função no jogo. Existe liberdade para eles, caos. Essa natureza dos personagens é a alma do jogo, e é a principal razão pela sua excelencia.

E também as músicas, carambolas hein, como diria Kendall Roy: “all bangers, all the time”.

Reviewed on Mar 09, 2024


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