Ao revisitar a experiência de Control, o primeiro elemento que se destaca é sua impressionante direção de arte. Os letterings em negrito, contrastando com os fundos, as incursões do diretor na mente da protagonista, entrelaçadas com o gameplay, e os cenários exuberantes repletos de peculiaridades se destacam como pontos altos da obra. A maneira como a iluminação interage com os ambientes é impecável, refletindo um design meticuloso em todos os detalhes.

O gameplay oferece uma jornada envolvente; apreciei particularmente a forma como o jogo se desenvolve à medida que novas habilidades de ataque e defesa são desbloqueadas, quase transformando-se em um jogo do estilo metroidvania, exigindo que o jogador explore e revisite áreas conforme avança na trama. Embora o sistema de progressão de habilidades que permite upgrades não seja dos melhores e o mapa inicialmente confuso, esses são apenas pequenos deslizes em meio a uma experiência predominantemente positiva.

A história é muito boa.... para quem presta atenção 😂. Admito que, ao longo da minha jogatina, me concentrei mais nos aspectos técnicos do que na história, o que resultou em momentos de confusão sobre os eventos em curso. Control segue a tradição da Remedy, exigindo foco e atenção aos documentos e diálogos para que a trama seja plenamente compreendida. Alternativamente, é possível recorrer a vídeos explicativos disponíveis no YouTube, que não apenas esclarecem a história, mas também estabelecem conexões com o universo de Alan Wake.

Reviewed on Feb 10, 2024


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