Eu não joguei TANTOS Residents assim, mas esse com certeza foi um destaque pra mim, foi uma experiência tão nova e tão diferente jogar um Resident com câmera fixa e com aquela mira dura e talvez tenha me marcado quase tanto como Resident 2 marcou. Porque foi um jogo que eu me vi realmente pensativo, tenso, colocando minha cabeça pra pensar, gerenciando meus itens, explorando até o último quarto e o jogo nunca parava de me surpreender. Eu ficava boqueaberto como essa mansão conseguiu ser algo muito maior do que qualquer mapa aberto de um AC da vida, cada cômodo tinha sua personalidade e você nunca sabia o que esperar a seguir. Esse fatores de gameplay como: câmera fixa e mira dura são limitações da época porém que acabam tendo uma função muito importante no jogo, não ter controle da câmera torna as coisas muito mais imprevisíveis, você nunca sabe se vai ter ou não um inimigo na próxima sala então você nunca baixa a guarda, e a mira até pode te fazer acertar mais tiros por ser "automatica" mas você nunca deixa de pensar duas vezes antes de atirar. Porém, preciso dizer que acaba ficando muuuito chato as animações de portas que no início é podem parecer interessantes, mas elas duram muuuito mais do que deveriam e que acabam só sendo irritantes depois de 1 horinha de jogo.
Eu não vou cobrar tanto da história por ser um remake de um jogo de 1996... porém é bem superficial e nem um pouco profunda, o personagem do Barry é estranhamente conveniente e só aparece em momentos chaves pra fazer a história andar, a Jill nunca desconfia de nada, aceita as coisas sem questionar muito e Wesker deve ter uns 5 minutos de tela o jogo inteiro.
O jogo é bem criativo e inspirado quase o tempo inteiro, com bons puzzles e ótimos desafios... porém, uma vez ou outra sendo meio injustos ou não muito intuitivos.
De forma geral, eu gostei MUITO de Resident Evil: Remake, foi uma das minhas melhores experiências com Resident Evil, mas pra mim não é melhor que Village e muito menos o Resident 2 remake.

Reviewed on Feb 07, 2023


Comments