O jogo segue uma linha autoral e bem peculiar. A questão não é apenas ser um jogo de história, mas sim contar a história da forma como pretendida: inserindo o jogador dentro da mente do personagem.

O gameplay é simples, assim como o combate, entretanto, a mecânica surpreende. Senua intercala e comba uma ação com outra com uma fluidez enorme; é o tipo de combate que, em um jogo com foco maior no gameplay, me agradaria bastante. Os inimigos se repetem bastante e isso também é algo que deixa a desejar.

O jogo faz muito bem o que se propõe a fazer, que é colocar o jogador pra vivenciar uma história de dentro da mente perturbada da personagem principal. A história me prendeu bastante e a forma única como é contada me deixou muito intrigado.

Gráficos e trilha sonora também chamam a atenção, principalmente considerando ser um jogo de 2017.

O nível de dificuldade é baixo, tanto dos puzzles quanto dos combates, mas não é algo que me incomodou. Eu não joguei pelo senso de desafio e muito menos pensando em combate, o jogo obteve sucesso em me prender pelo que ele propõe: a narrativa.

Por fim, realmente curti a mensagem que o jogo passa sobre o luto - pelo menos foi o que eu absorvi do jogo após a cutscene final.

Reviewed on Feb 01, 2024


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