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Fallout: New Vegas
Desenvolvedor: Obsidian Entertainment
Publisher: Bethesda Softworks, Namco Bandai Games

Primeiramente ressalto que foi um milagre conseguir jogar esse jogo no PC em 2024, em razão dos problemas técnicos que ele apresenta. Tentei várias vezes ao longo dos anos e nunca havia conseguido. O jogo não é nada compatível com o software de hoje em dia e performa muito mal sem a aplicação de mods de correção. Por sorte existe um site chamado Viva New Vegas e, após seguir o passo a passo estrito que eles oferecem, consegui deixar o jogo perfeito, foi zero crash do início ao fim.

Fallout: New Vegas é uma excelente evolução de Fallout 3, que já era excelente por sua vez.

Em que pese a engine já ultrapassada para 2010, Fallout: New Vegas traz o player para o mundo mais vivo que a série já viu. Com o novo sistema de facções, em New Vegas, cada decisão do nosso "Courier" importa e influência na dinâmica de jogo, trazendo um elemento RPG que agrada muito o meu gosto.

O jogo também mantém outros elementos RPG de Fallout 3 como todo o sistema de up, exploração/loot, karma e opções elaboradas de diálogo.

A história é envolvente e pode ser finalizada de várias formas, podendo o Courier escolher qual facção irá apoiar, ou até mesmo seguir um caminho independente. Cada grupo encontrado possui uma história legal e personagens carismáticos, da pra sentir claramente se gosta ou não daquela galera rapidamente. O timing também é outra coisa que o jogo acerta, não há questlines muito longas de cada grupo, é muito bem balanceado pra não enjoar, considerando a quantidades que grupos que existem em Mojave.

O gameplay é o padrão fallout, V.A.T.S., drogas, reparo, loot, sobrevivência, diversas builds e formas de brigar, tudo muito divertido e bem feito. Além disso, o loot motiva a explorar o mapa, principalmente em dificuldades mais altas.

Como ponto negativo apenas a performance, que foi contornada graçar ao pessoal do Viva New Vegas, pelo que esse fator não faz diferença pra mim na nota.

No fim das contas, em que pese a escolha do jogador, uma coisa é certa, a humanidade continuará brigando pela sobrevivência em Wasteland, afinal, War... War never changes.

Dragon's Dogma II
Desenvolvedora: Capcom
Publisher:Capcom

Dragon's Dogma 2 é aquele jogo que, desde o princípio, se percebe que não é para todo mundo. O jogo tem uma identidade própria e se atém a ela, não faz desvios para agradar o público geral.

O jogo tem três grandes pontos fortes: i) o mundo aberto (exploração e quests secundárias); ii) o combate; iii) o sistema de peões.

O mundo de Dragon's Dogma é incrível. É um mundo vivo, em que os inimigos interagem entre si e com o ambiente. Explorar o mapa é recompensador, visto que existem tokens, dungeons, baús e outros segredos a serem descobertos. Esse fator foi de suma importância uma vez que o jogo limita a viagem rápida. As quests secundárias também são prazerosas de fazer, não sendo aquele vai e vem tedioso que muitas vezes acontece em jogos dessa natureza, existe uma história por trás de cada uma.

O combate, para mim, é a melhor parte, tudo que o envolve é incrível. As vocações são divertidas de usar, podendo se montar de formas variadas cada classe. As skills e os movimentos são fluídos e satisfatórios; os personagens sentem os golpes. O jogo possui um esquema de escalada de inimigos grandes que também é muito interessante, possibilitando várias formas de derrotar um inimigo. Os bosses são variados e interagem muito bem com o ambiente e entre si; não é incomum chegar um inimigo do nada e influenciar no combate com algum outro boss.

A magnitude dos embates foi o que mais me prendeu no jogo. A qualquer momento da exploração pode aparecer um dragão, grifo, minotauro, etc, inclusive dentro das cidades, e a resposta é sempre muito orgânica: se tem pessoas passando por perto, elas ajudam a enfrentar, se é no meio da cidade, todos os guardas participam. Além disso, a dinâmica de combate muda bastante a depender da classe que se está usando; no meu caso, quando maximixava uma classe e ia pra outra o sentimento era de um refresh total, mudava muito o gameplay e evitava de sentir a repetição.

O sistema de peões também é outro grande ponto positivo. A interação entre o grupo é muito divertida, a IA é excelente (tanto em combate quanto fora dele), e o fato de poder usar os peões dos amigos só torna a interação mais legal.

A história deixa um pouco a desejar ao longo do game, sendo bem simplista e passando zero senso de urgência na questão que precisa ser resolvida pelo protagonista. Isso muda no final: entre o final básico e o verdadeiro a história fica bem interessante e imprevisível. Isso remonta outro ponto positivo: o lance de ter dois finais, de aparecer o "II" na logo apenas após o "primeiro final", do jogo recomeçar depois dos créditos, tudo contribui bastante pra deixar o final interessante e único.

Por fim, não dá pra deixar de mencionar que o jogo foi lançado com grandes problemas de performance, entretanto, isso não afetou meu uso. Dois mods deixaram minha experiência completamente fluída: a) habilitador do DLSS 3 Frame Generator; b) manter a prioridade da CPU sempre no "alto" automaticamente. Com isso o FPS nunca ficava abaixo de 75, mesmo nas cidades, razão pela qual a performance não influenciou na minha nota.

Salt and Santuary
Desenvolvedor: Ska Studios
Publisher: Ska Studios

Imaginem dark souls de forma simplificada e em duas dimensões, é o que se encontrará em Salt and Santuary.

As similares estão presentes ao longo de todo o jogo: no design da UI, no sistema de aquisição e perda de recursos, nos santuários de save com respawn dos inimigos, nos consumíveis, nas bossfights, no modo de contar a história, etc.

Entretanto, ao mesmo tempo em que se baseia no estilo dos souls, também possui certa identidade, e tudo é implementado de forma que se encaixa na temática apresentada.

A gameplay é boa e responsiva, bem divertida dentro do limite que o 2D possibilita. A travessia é a melhor parte: através das marcas, o player vai liberando novas fórmulas de trafegar pelo mapa - que são bem divertidas, por sinal -, o que libera novas áreas e amplia a possibilidade de exploração.

O jogo possui um elemento de RPG fantástico, com um modo criativo de upgrade e desbloqueio de novas armas/armaduras. A quantidade de itens e variedade de inimigos impressiona.

O jogo, entretanto, peca um pouco no balanceamento. Não há nenhum boss realmente difícil, o que prejudica o senso de magnitude. É divertido mas a experiência não é recompensadora como um verdadeiro souls. Em termos de mobs normais, também são poucos os que oferecem desafio, alguns até tem mecânicas interessantes, mas via de regra é bastante simples de lidar. A gravidade, muita das vezes, é o maior inimigo, tendo em vista que o jogo se utiliza bastante de pulos entre plataformas.

Em resumo, é um jogo indie com bastante foco no gameplay, que, embora provavelmente não vá te marcar pra vida, irá proporcionar diversas horas de entretenimento.