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Meh. Jogo legal, mas gem seus problemas. Primeiro o clássico "isto aqui não é assassin's creed", e tem duas coisas sobre isso. Primeiro que literalmente não existe a irmandade ainda, então realmente não tem os moldes disso na trama. Segundo que a mecânica é diferente demais. Isso não necessariamente é negativo, mas neste caso é.

O combate é chato. Simples assim. Há uma variedade interessante de armas, espadas retas, espadas curvas, lanças, bastões, adagas, mas entre as armas em si são iguais em suas categorias e não faz sentido toda hora pegar uma nova, mas tem upgrade. Você pega uma arma lendária com uma skill boa, como regenerar HP ou ganhar adrenalina, e upe toda vez que subir de nível, e assim você nunca mais vai precisar equipar outras armas. Isso parece uma reclamação besta, mas o jogo é gigante e a cada dois passos há baús para pegar, então você pega muitas armas que no fim só servem para virarem recursos ou para vender.

Mas há o modo mais prático de combate, que é pegar a skill do arco de controlar a trajetória da flecha e pronto, limpe 90% das áreas à distância com tiro na cabeça e sem ser detectado, uma forma muito mais fácil, rápida e prática de limpar as dezenas de áreas para lootear.

Há 4 tipos de arco, mas, sinceramente, o de tiro em primeiro pessoa é o melhor, causa mais dano e tem a skill de controlar a trajetória, o que facilita o acerto e garante que você possa atirar até detrás das paredes para não ser visto.

A história? Meh. Começa com vingança, o Bayek acha ruim que a mulher está mais focada na Rainha do que neles, o suposto assassino do filho deles é morto e são liberados outros alvos. Honestamente, tudo o que tange a origem dos assassinos eu não gostei.

Para começar, a origem deveria ser mais antiga, já que traçamos os "genes" que dão as habilidades dos assassinos desde o início da humanidade. Adão e Eva, no assassin's creed 2, já são mostrados com "habilidades de assassinos", dando a entender que existia desde ali, que eles foram os primeiros que se revoltaram contra os opressores.

A lâmina oculta era só um acessório antigo de sei lá o que existia e que os assassinos usaram porque o primeiro deles usava. Cara, até o motivo da irmandade começar a existir é besta. Não era sobre oprimidos contra os tiranos, era a vingança do Bayek, tanto que ele só queria se vingar e parar, isso é um drama relevante pro final, aí do nada o Bayek fala "putz, vdd, tem origens no título, temos que fundar os assassinos". Os Templários são totalmente mal utilizados, são só uns caras tramando qualquer coisa, é algo muito local, sem nenhum objetivo maior. A ideia, pra mim, sempre foi sobre manipular as coisas por poder, aqui são basicamente romanos e gregos explorando o egito. Se não tivesse sido mencionado o lance da ordem, basicamente poderia só dizer que ela não existe, são só alvos maiores entre os soldados comuns, não uma ordem escondida manipulando tudo por um objetivo maior e mais maquiavélicos. Certo, sei que o sentido é ser algo menor mesmo, mas... Sei lá, não dá certo. Nenhum templário tem peso na trama, não existe vilão de verdade aqui.

O jogo é ok, e acho que foi muito exaltado na época por modificad a receita de bolo que tinhamos na saga, mas eu honestamente acho que isto aqui é só mais um jogo ok com um nome pesado demais. Nem o parkour existe aq, o Bayek escala uma pedra lisa da maneira mais sem graça possível. Há missões demais e atividades secundárias demais. E o sistema de LV foi uma porcaria para mim. Só dificulta artificialmente e te obriga a fazer missões secundárias. Se você e obrigado a fazer missão secundária, ela deixa de ser secundária. E bastam 3 ou 4 LVs a menos que um inimigo para ser um saco enfrentá-lo. O sistema de upgrade é legal, tudo pode te ajudar a upar, mas é tanto up que você é obrigado a caçar e explorar toda hora para poder upar as coisas, número de flechas, dano corpo a corpo, vida, etc, e fica um saco isso, você é obrigado a fazer muita coisa secundária repetitiva.

Sem me alongar muito mais, o jogo é ate bom, o Bayek é legal, a dublagem é ótima, a ambientação é fantástica e tem algumas boas ideias que não lembro de cabeça, mas que existem. É o clássico rascunho de mecânica pro próximo jogo, que e mais bem falado e acredito ter melhorado muito das falhas deste.

Joguinho bem daoha, confesso. Faz muito tempo que não jogo FPS's, então não acho saturado esse lance da tecnologia exagerada. Eu gosto desse tom futurista de armas e equipamentos, e acho a história bem feita. Há algumas coisas que você pode fazer diferente e ter alguns detalhes da campanha diferentes, o que dá uma sensação maior de controle, sabe? Não que você vá ter vários finais diferentes com missões diferentes para cada, mas há um certo charme nisso. Se bem lembro, este foi um dos últimos CODs que conseguiram se manter pela campanha sem saturar a questão futurista. Não joguei muitos outros CODs modernos, mas achei a campanha deste relativamente curta, finalizei com pouco mais de 6h, e isso teria me incomodado muito se eu não tivesse sido chamado para jogar pelo multiplayer, já que o fator replay não é muito alto, apesar das coisas diferentes que se pode fazer aqui.

É um jogo competente e divertido, com uma boa ação um bom arsenal, bons cenários, bons equipamentos e mais alguns extras que dão charme para o jogo.