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Jan 10

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Essa resenha é enviesada porque eu já era muito fã de Batman antes desse jogo, depois dele fiquei obcecado por ele por um tempo. Eu zerei ele umas 3-4 vezes no Playstation 3, mais umas 4 vezes no 360 e mais umas 3 vezes no PC, pegando pelo menos o "Perfect Knight - Day 2" em cada uma das plataformas.

A história segue muito bem os temas principais das melhores HQ's do homem-morcego, apesar de deixar ele mais sério que no Asylum é compreensível dado que a escala dos eventos é bem mais amplificada que o primeiro jogo. O início e a metade da campanha são muito bons, mas depois da metade o ritmo desacelera e o final fica um pouco a desejar, o plot twist do Ra's pareceu meio corrido e finalizou muito rápido e perdeu peso por conta do plot twist do Coringa vir logo em seguida. Mas pareceu meio forçado quando o chão do cinema explode e eles vão parar no Lazarus Pit, como raios o Coringa sabia disso? Ele só colocaria as bombas ali se soubesse, não? O jogo não explica e fica por isso mesmo. Paciência. Apesar disso, é uma história muito boa, muito bem desenvolvida e o final é de tirar o fôlego. Pelo menos eu fiquei em choque na primeira vez que zerei lá em meados de 2014.

Da jogabilidade não tem muito do que se falar, tudo de bom que tinha no Asylum ficou melhor no City, e achei que jogando no PC foi mais fácil ainda (mas não peguei o Perfect Freeflow 2.0 por pura preguiça). Apesar de ser um pouco repetitivo os desafios, o modo campanha da vingança do charada deixa mais interessante pelos bônus e desvantagens que você tem que lidar, era divertido balancear cada um entre as fases, facilitando umas ou dificultando outras. Falando em Charada, os desafios no jogo de pegar troféus e descobrir charadas é um pouco menos maçante e mais divertido que no Asylum, onde você com pouco esforço tropeçava na maioria deles, mas eu gosto de desafios então é mais uma suspeita para o que eu disse. Ainda assim, precisei consultar guias para alguns desafios desses, as missões RA e do Hush. Eu sei, eu sei, momentos de QI baixo, mas eu sou brasileiro, fazer o quê?

A trilha sonora é fantástica e inesquecível, dá a ambientação perfeita para cada momento sem deixar de ter algo que te faça lembrar dela (ou talvez eu lembre bem porque passei tempo demais jogando esse jogo). Não sou especialista mas percebo quando uma música é feita só para fins comerciais ou quando ela é feita com cuidado e propósito, e esse é o caso da trilha sonora desse jogo. Sabiam o que estavam fazendo e quiseram fazer bem feito. E deu certo.

Eu não ligo muito para isso, mas a qualidade gráfica é muito boa até comparada com jogos atuais, é realista numa ambientação absurda que é o universo do Batman. Ainda parece modelagem 3D. Que eu acho bom, se eu quisesse realismo, jogava simulador ou saía de casa.

Enfim, eu não posso dar 5 estrelas porque os preciso assumir os defeitos do jogo, mas isso não quer dizer que ele não seja muito bom e esteja na frente de vários outros jogos que eu considero 4,5 estrelas. Não é um jogo perfeito, mas chegou bem perto. E antes de encerrar eu reitero que sou muito fã de Batman e desse jogo em específico, então essa resenha toda é enviesada.

A campanha principal é bem curta, os quebra-cabeças não são tão difíceis até para um jumento como eu, os cenários são angustiantes e a trilha sonora cria a atmosfera certa para isso. Toda vez que se anda pelos escritórios, até mesmo pelas fases de teste normal, se sente que tem algo errado, e isso é graças à música ambiente. A história é quase ausente, mas eu gosto disso, levanta mais perguntas do que responde elas e espero que sejam respondidas no jogo seguinte. No mais vou jogar os mapas extras pelas conquistas e talvez tenha algo mais da história lá também.