OGabriel77
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Jogando de tudo um pouco e dando opiniões que ninguém liga e que são zero parciais.
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Jusant faz jus demais ao estilo walking simulator, apesar de aqui ser climbing 90% do tempo. É daqueles games mais parados, calmos, onde apreciar a jornada e comtemplar a introspeção do pensamento são os pontos chave para a experiência. Acontece que, para mim, essa introspecção se perdeu do mais absoluto nada, enquanto eu escalava e escalava, porque foi essa a sensação que eu tive na metade do jogo. Eu estava subindo morro acima, mas não estava obtendo a satisfação.
Para mim foi muito fácil entender o pq e isso está baseado no fato de eu ter achado o pano de fundo do game com um potencial TÃO grande que foi explorado de forma TÃO rasa. A história é contada em files que você vai encontrando (inclusive de forma bem fácil) com o passar o tempo e com os objetivos secundários de "ouvir as conchas" e "achar os afrescos". Esses são gostosos de achar, pois estão atrelados a exploração com a descoberta de cenários com base nas escaladas, mas os textos, tirando os da Bianca, nossa senhora, são bem desinteressantes e cansativos de se ler. Quando passou da metade do game, eu estava já de saco cheio de ler e só queria continuar.
No fim do game, mas ainda atrelando a história, eu consegui sentir envolvido, mas perdido. Tudo está envolto na temática da água e, baseado nos dias de hoje e no que vamos enfrentar no futuro, o game dá uma lição. Pensar que povos, histórias, cidades todas foram devastadas e o jogo é todo um "passar por um lugar morto", me fez refletir bastante, mas ainda sim, desejar também que a história fosse contada de forma diferente, com mais ousadia talvez, explorando com mais rigor essa temática e mostrando de forma mais explicita o desafio e as consequências de um mundo como Jusant.
É, talvez alguns sintam o que eu achei que faltou e talvez alguns achem que outras coisas poderiam estar no jogo também e ser contado de outro modo, mas mesmo assim, com a proposta que ele traz, vale a jogatina, sem dúvida alguma.
Saints Row sem dúvida é uma franquia com a qual eu já me diverti, pois me lembro de ter bons momentos com o 3 o 4. Agora, pegando o primeiro game pra conhecer eu me frustrei DEMAIS.
Sério, quem teve a brilhante ideia de fazer com que as “missões” secundárias fossem obrigatórias? E eu coloco entre aspas pq elas são verdadeiros minigames né. Eles até colocam ali um contexto pra situação, mas nada faz jus, pq é puramente galhofa. Além do que, para fazer missões principais vc precisa de encher a barra do “nível de respeito” aí se vc enche ela 3 vezes, vc consegue jogar 3 missões principais e por aí vai.
Acontece que se vc completa as missões principais vc não ganha nenhum respeito. Cara isso se contradiz tanto com a proposta de gangue do game pq vc mata outros inimigos, prejudica rivais e não ganha “respeito”, mas ai vc ganha em um minigames - missão secundária de ter que ficar se jogando na frente de carros para pontuar sendo arremessado longe (esse é só um exemplo de uma missão secundária).
No final o seu “respeito” é consumido através das missões. Então a perspectiva de ser membro de uma gangue não existe uma vez que o respeito é meramente uma barrinha do quanto vc pode ou não seguir no jogo. Fora que todo o plot tbm se perde quando o personagem passa 99% do tempo mudo (até onde joguei ele DO NADA falou uma parada em uma missão e foi algo pra ser cômico pq o GAT toma um susto).
A franquia é galhofa afinal temos invasão alienígena e inferno em títulos futuros, mas eu imaginei que aqui as coisas fossem ser mais roots ou “normais” e divertidas. Perdi total minha paciência em ter que quebrar o ritmo de gameplay indo fazer missão secundária chata. Pq das duas uma: ou tu vai alternando secundária com principal ou tu mete um grind nas secundárias logo de início. Mas tipo, se tu meter um grind tu vai ficar papo de umas 4 horas só jogando coisa totalmente aleatoria pra aí então ir pra gameplay e história que “vale a pena”. Pq tbm tem isso, a história é fraquíssima. Até onde joguei a parte da gangue do King foi o ponto alto (única gangue que conclui).
Resumo: jogo chato, sem amor, sem graça, longe de ser cômico e divertido igual os futuros e com uma obrigatoriedade de gameplay completamente sem sentido. Quer saber sobre a história? Joga não, prefira ler um resumo com spoiler por ai, pq é oq eu vou fazer.
Duas estrelas só pra não negativar tudo tbm, pq a história msm que ruim tem um ponto alto como eu falei, o combate é tosco, mas funcional e o jogo funciona de forma minimamente fluída.
Hivebusters é uma DLC curiosa. Ao mesmo tempo que ela é linda, divertida e bem construída, ela é desnecessária por não agregar absolutamente nada na história de uma forma que vc pense "ah, legal, preencheu essa lacuna".
Na verdade ele até preenche, pois dá a lore para o modo de jogo fuga, mas ele é apenas um modo de jogo multiplayer onde precisamos nos infiltrar em uma colmeia swarm para infecta-la com um veneno e escapar. A DLC conta como chegamos a conseguir essa toxina. Na campanha principal, em momento algum a gnt joga ou vê isso, então ao mesmo tempo que é legal, não complemente em mt coisa.
Agora, ela deixa uma possibilidade em aberto para ser desenvolvida no próximo jogo, pois a toxina é usada contra os swarms, logo.... é uma teoria que poderia ser legal de ser abordada, então vamos aguardar o que a Coalition vai fazer.
No mais, personagens são carismáticos e se encaixam MUITO bem, mais uma vez os cenários são deslumbrantes e o divertimento é garantido. Vale a pena jogar, principalmente pegando através do game pass, então é uma gameplay obrigatória para a franquia, ainda mais por ser curtinho.