É Dead or Alive 2, só que maior, melhor e com mais biquínis!

Talvez um dos passos mais corajosos que a franquia já tomou em sua existência.
Yakuza Like a Dragon é, além de um recomeço, um "passar da tocha" para uma nova geração de jogadores que receberão tudo que Yakuza tem de melhor, mas com uma nova jogabilidade que se encaixa surpreendentemente bem.
A história, mesmo sendo diferente de tudo que a já foi contado até agora, tem alguns aspectos muito familiares para quem acompanhou a saga de Kiryu, algo que aproxima jogadores de longa data do protagonista, Ichiban Kasuga.
Os elementos de RPG, sempre presentes, deram espaço para um sistema de batalha por turnos que me lembrou das primeiras jogatinas de Mario RPG ou Paper Mario quando eu era mais novo e o conteúdo extra (mini-games e sub-histórias) colocam uma boa "gordura" neste jogo que já te oferece umas 40h só na narrativa principal.
Excelente do início ao fim, só não leva 5 estrelas porque Yakuza Zero existe.

Eu já vi chamarem Metal Gear Survive de muita coisa, "um mero cash grab da Konami", "um insulto ao legado de uma franquia icônica" e até "um crime de guerra", mas por trás dessa notória animosidade do público se esconde um divertido e estranhamente viciante jogo no melhor estilo ""survival" com toques de "tower defense".
Conforme juntamos materiais espalhados pelo misterioso mundo enevoado de "Dite" a nossa base principal cresce, nosso arsenal se forma e nos deixa prontos para empolgantes e árduas batalhas, tanto para defender o que construímos, como também para achar o caminho de casa.
Esse fator mais "ação" do jogo é tenso e envolvente, uma constante luta para tornar os seus limitados recursos os mais efetivos possíveis! Cada bala custa ao jogador uma viagem dolorosa ao desconhecido, em que um único deslize pode fazer com que se percam minutos de exploração e quilos de recursos valiosos.
O mundo de Dite corrobora à dura realidade da gameplay, sendo frio, sombrio e até um tanto assustador, já que os "andarilhos", inimigos principais do jogo, espreitam a cada passo! Sua aparência aterradora e sons inumanos são o suficiente para tornar qualquer sessão de exploração um aperitivo para o "survival horror".
A história, por sua vez, é simples, longe das grandes aventuras com elevado cunho filosófico e político escritas por Hideo Kojima e, mesmo sendo o aspecto mais fraco de toda a aventura, eu acabei surpreso com os twists apresentados e acabei com um sorriso de satisfação no rosto quando o "Senhor das Cinzas" finalmente caiu.
Não posso opinar sobre as microtransações pois sequer precisei delas para avançar na história, o mesmo vale para o coop online, que parece bom, mas hoje está deserto por conta da má fama do jogo.
Com o preço de hoje, Metal Gear Survive é uma excelente pedida, um título que certamente surpreenda qualquer jogador, já que todos fomos induzidos a esperar pelo pior.