é tudo o que um jrpg de 1992 seria, mesmo no seu remake. O problema é se limitar quase completamente a sua linearidade e mediocridade.
É extremamente genérico, conduzido pelo absurdo clichê, composto por conveniências e deus ex Machina. Os personagens são (obviamente) esterotipados e possuem o mínimo de desenvolvimento empurrado em seu epílogo (mas dou valor em algumas interações divertidas entre eles). O protagonista é unidimensional, os eventos são corridos e ligeiros, tirando o impacto em cenas que deveriam ter e apressando desenvolvimento de pontos que fariam o diferencial de lunar, como o vilão (que surpreendentemente tem conceitos interessantes pra ser um "vilão") ou do relacionamento entre o Alex e a Luna, que definitivamente NÃO é bem escrito ou desenvolvido, mas se sai melhor que muita coisa relacionada do gênero em sua época.
Ok, como se não bastasse, o design de dungeons é (igualmente?) medíocre. Talvez quisessem colocar uma forma do jogador escapar dos monstros quando bem quisesse mas simplesmente não tem como evitar nenhuma luta pois não tem pra ONDE fugir, raramente há aberturas suficientes, e isso é um fator tão frustante que seria melhor colocar encontro aleatório. Certamente os inimigos renascem assim que você sai e entra de uma sala, mas isso faz parte do grind (kk).
O combate não se leva pelo formato genérico de turnos, adotando o fator do campo de batalha ser dividido em setores, onde os personagens se movem entre ele para acertar os inimigos, tendo aquela possibilidade de gastar toda a sua vez se estiver muito longe, algo como Trails faz por exemplo.
Pra não falar que o jogo não tem seus valores, o ponto mais chamativo de lunar é o seu artwork bem característico (ok, isso na versão clássica ou na de ps1, onde eram 100% sprites, mas a do PSP faz um bom trabalho apesar de perder bastante o charme), cutscenes muito boas, apesar dessa versão de PSP CORTAR parte delas (putaria isso, hein?) e uma trilha sonora dinâmica, destacando uma música que a Luna canta, ficando boa até na dublagem americana do jogo.
O jogo minimamente encanta com sua estética e gameplay simplória, mas sinceramente, não merece palco quando se aparecem outros jrpgs tremendamente superiores e que mostram o que um JRPG é capaz de fazer, até mesmo em sua época. A luz do "lunar" é ofuscada por si mesma.
É extremamente genérico, conduzido pelo absurdo clichê, composto por conveniências e deus ex Machina. Os personagens são (obviamente) esterotipados e possuem o mínimo de desenvolvimento empurrado em seu epílogo (mas dou valor em algumas interações divertidas entre eles). O protagonista é unidimensional, os eventos são corridos e ligeiros, tirando o impacto em cenas que deveriam ter e apressando desenvolvimento de pontos que fariam o diferencial de lunar, como o vilão (que surpreendentemente tem conceitos interessantes pra ser um "vilão") ou do relacionamento entre o Alex e a Luna, que definitivamente NÃO é bem escrito ou desenvolvido, mas se sai melhor que muita coisa relacionada do gênero em sua época.
Ok, como se não bastasse, o design de dungeons é (igualmente?) medíocre. Talvez quisessem colocar uma forma do jogador escapar dos monstros quando bem quisesse mas simplesmente não tem como evitar nenhuma luta pois não tem pra ONDE fugir, raramente há aberturas suficientes, e isso é um fator tão frustante que seria melhor colocar encontro aleatório. Certamente os inimigos renascem assim que você sai e entra de uma sala, mas isso faz parte do grind (kk).
O combate não se leva pelo formato genérico de turnos, adotando o fator do campo de batalha ser dividido em setores, onde os personagens se movem entre ele para acertar os inimigos, tendo aquela possibilidade de gastar toda a sua vez se estiver muito longe, algo como Trails faz por exemplo.
Pra não falar que o jogo não tem seus valores, o ponto mais chamativo de lunar é o seu artwork bem característico (ok, isso na versão clássica ou na de ps1, onde eram 100% sprites, mas a do PSP faz um bom trabalho apesar de perder bastante o charme), cutscenes muito boas, apesar dessa versão de PSP CORTAR parte delas (putaria isso, hein?) e uma trilha sonora dinâmica, destacando uma música que a Luna canta, ficando boa até na dublagem americana do jogo.
O jogo minimamente encanta com sua estética e gameplay simplória, mas sinceramente, não merece palco quando se aparecem outros jrpgs tremendamente superiores e que mostram o que um JRPG é capaz de fazer, até mesmo em sua época. A luz do "lunar" é ofuscada por si mesma.