Já vou começar dizendo que eu não gostava desse jogo, persona 3 para mim era um jogo repetitivo com uma história medíocre mas com um final bom. As cenas e os personagens não tinham impacto e era tudo muito sem graça.
Mas nisso eu joguei o portable. A versão que arruinou minha experiência.

O Fes ainda carrega problemas, tais quais eu vou desenvolver, mas em comparação, as cenas são muito mais imersivas, visto que sendo o portable uma visual novel, ele não tem a estrutura e a direção de uma.
As cenas não te colocam no ambiente e nas situações, o protagonista nem interagir de fato pra tornar essas experiência realmente imersiva.
Sem falar do descarte das cenas em anime que é estúpido no mínimo.

Agora parando de reclamar de algo que não é esse jogo (mas um terrível port dele) vamos ao que eu tenho a dizer.

Esse jogo é repetitivo. Não tem o que dizer, persona 3 de fato tem uma estrutura ruim e nada do que a gente faça pra resolver vá o melhorar.
Porém respeito algumas coisas nisso. Embora tenha uma reclamação presente de que o jeito que as batalhas são feitas é ruim por depender da I.A, eu discordo muito.
É fácil as manipular e colocar pra fazer o que você quer, e essa gameplay estrutura o jogo pra uma maneira única e original, foi realmente uma experiência que passei mais parte do tempo me divertindo.
(No portable te dão os directs commands, mas não rebalanceiam os bosses pra deixar a dificuldade a mesma, então no quesito estratégia aquele jogo também é um horror).

E referente a gameplay em si acabou por aqui. Embora ela tenha suas peculiaridades, ela é bem rasa, e não acho que tenha muito a se explorar.

Indo pra historia, consigo dizer que melhorou bastante na minha visão. Os personagens são bem construídos e eles são legais de se ter próximo (menos a fuuka, eu real não ligo pra ela).
Eu só acho que o jogo é péssimo em construir conflito. Ele sempre cita a Síndrome de Apatia que é causado pela dark hour e etc, mas apatia é o que eu sinto pra isso, na historia essa sindrome não afeta ninguém próximo ou importante na história.
Depois eles trazem o Strega, que são 3 personagens que seriam os antagonistas. Que no final é um grupinho niilista sem motivação.
No final tem um culto também mas, denovo, não muda nada. Na real até muda, o cenário muda, mas não é nada demais.
E por conta desses conflitos tomarem muito meio da história, tu tem ali um morno que vai demorar pra sair (o final ainda é muito bom)

Ligando da história pros personagens temos os social links. Que são de longe os piores da série persona.
Normalmente eles consistem em: apresenta o personagem, apresenta o conflito (e isso sendo cedo alias), resolve o conflito, e acabou.... caso seja mulher vocês namoram.
E as situações pra cada normalmente e bem ruinzinha, tipo o cara querendo pegar a professora.
Como eu citei ali, o jogo também comumente te força em um romance com todas as que sai e isso é um saco. Ainda mais que tem treta de uma das garotas que você está saindo se encontrar com outra e isso só te atrapalha. Pô atlus eu queria ser monogâmico...
O jogo também tem uns 2 social links de noite, e eu tenho que dizer que é muito pouco, pois assim que você completar, tu não vai ter mais nada pra fazer nesses horários.

Esse jogo também tem uns absurdo contra o bom senso durante o jogo. É transfobia toda hora vai ter alguma parada de menor de idade se relacionando com adulto.... alguém não tinha falado ainda que a idade do consentimento era 18 pra atlus na época.

Pra finalizar, esse jogo tem alguns problemas de design referentes a ser prático.
Você sempre tem que ficar falando individualmente com cada membro da sua party pra individualmente mudar cada equipamento deles.
Colocar habilidade em personas é realmente um jogo que depende de sorte.
E a falta de um fast travel é alta....

Concluindo, bom jogo porém tem umas falhas bem presentes 7,5/10

Reviewed on Aug 30, 2023


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