No More Heroes conta a bizarra jornada de Travis Touchdown para matar os maiores assassinos do país e se tornar o número 1 no ranking nacional. Pra mim seu aspecto mais memorável é que o jogo sabe o que é, um que joga sutileza pela janela e presenteia de jeito pomposo seus temas e ideias, representadas principalmente pela montanha-russa de personagens excêntricos que compõem os dez assassinos acima de Travis.

Entre esses encontros, no entanto, há um processo repetitivo de exploração e interação com a cidade de Santa Destroy, onde o jogador deve ganhar dinheiro de diversas maneiras para desbloquear as fases seguintes. O overworld, por mais tedioso que seja as vezes, reforça a temática "punk" do jogo: Não tenho a cara de pau de dizer que Santa Destroy não é nada além de um inferno em todos os aspectos, mas entendo que essa é a ideia mesmo. A melhor parte desses intervalos são os minigames de trabalhos que são adicionados a cada nível, são uma boa distração e funcionam bem pra esfriar a cabeça entre uma matança e outra.

Apesar disso, é um jogo com altos e baixos (mais altos do que baixos), cheio de estilo e atitude como nunca vi igual. Talvez seja porque nunca joguei um jogo do Suda51 antes desse, mas me tornei um fã do cara.

PSA: Se forem jogar, recomendaria a versão do Switch ou a do Wii. Joguei a versão do PC e tive alguns problemas com a mudança de resolução e o jogo crashou uma ou duas vezes comigo, mas acima de qualquer problema técnico senti que o combate (E os minigames) perde muito do seu charme sem os motion controls. Tirei meia estrela da minha pontuação por causa disso, e planejo jogar as sequels no Switch.

Reviewed on Sep 03, 2021


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