Eu joguei muito Doom na minha vida e em vários consoles diferentes, tenho toda uma experiência prévia com esse jogo,no entanto, eu não tive a VERDADEIRA experiência com esse jogo como tive agora.

Depois de assistir o vídeo do Tim Rogers falando desse jogo por 3h30m, eu resolvi jogar ele novamente sem as firulas que eu fazia antigamente, com os códigos, modificações, ou jogando em controle. Essa partida de Doom foi usando o DOSBox e teclado.

O jogo em sua versão Ultimate continua maravilhoso assim como foi no lançamento mesmo com todos os avanços que o jogo passou ao longo dos anos. Doom é rápido, violento, empolgante, assustador, gostoso, experimental, e principalmente bastante cruel na sua reta final. Eu sorri, fiquei com medo, dei muita risada, levei até susto, mas principalmente, me diverti pra caramba.

O primeiro episódio é uma ótima introdução, aí é a partir do segundo episódio que ele começa a complicar, com o terceiro sendo um encerramento muito bom juntando tudo o que o jogo apresentou de melhor. Aí é quando chega o episódio 4 que é quando ele começa a ficar esquisito.

Thy Flesh Consumed, o episódio 4 que é o principal elemento que dá o nome Ultimate a Doom, é uma coisa de louco. Não tem uma progressão gostosa assim como nos anteriores, ou então uma dificuldade justa. É imperdoável e requer diversas tentativas do jogar para aprender todos os padrões e dominar cada fase... e eu adorei isso. No final do dia videogame é diversão, videogame é bagunça, e essa é uma bagunça muito gostosa. Esses últimos níveis são muito experimentais e é como se fossem fases de Mario Maker no sentido de que não parece ser uma coisa oficial.

Eu vibrei como nunca tinha vibrado ao criar toda uma estratégia para pegar poder de invincibilidade correndo no começo de uma das fases para dar tiros à queima roupa em um cyber-demon no maior estilo Rambo.

Jogar esse jogo no teclado usando seta, virgula e ponto é uma merda, até o momento em que deixa de ser.

Enfim, Doom é foda.

Reviewed on Nov 15, 2021


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