Eu me apaixonei por Octopath Traveler na depois de algumas horas jogando o primeiro jogo. Apesar de minúsculas ressalvas, fui cativado pela sua mistura de um estilo clássico com sensibilidades modernas em seu gameplay, estilo artístico, trilha sonora e construção de mundo e personagens.
Sua continuação pega todas essas características e as eleva a um patamar ainda maior.
Mas a principal coisa que torna esse jogo ainda melhor que o primeiro é suas histórias e a forma como elas se convergem no final. Se no primeiro jogo elas eram apenas um plano de fundo para justificar as batalhas, aqui elas emocionam, empolgam, alegram e arrepiam.
Octopath 2 é simplesmente uma obra-prima e eu estou muito feliz de ter passado por mais de 80 horas dessa jornada maravilhosa. O sentimento depois de ter terminado é agridoce, pois parte de mim não queria que acabasse. Parabéns aos envolvidos.
Por favor não deixem essa série morrer, e por favor contratem Yasunori Nishiki para fazer mais trilhas sonoras. Esse homem merece um prêmio.

É um jogo EXTREMAMENTE bem feito tecnicamente, com o melhor gameplay que a série já entregou. A mecânica ao redor das raquetadas especiais e da barra de especial é muitíssimo bem construída e torna as partidas mais frenéticas e emocionantes.

O problema é que eles se contentaram com esse gameplay polido e o jogo é extremamente capado em questão de conteúdo. O primeiro jogo da série, de N64, dá uma experiência bem mais rechonchuda que o Aces, o que pra mim é um absurdo.
Faltou uns motivos pra jogadores voltarem a esse jogo além do modo online, que também não tem muita variação do que fazer.
Parece que os desenvolvedores só fizeram um modo online e pensaram "tá beleza, agora o jogador se vira jogando isso, não precisamos de mais"

E o que mais me entristece é que muito jogo de Nintendo Switch tem esse mesmo defeito, especialmente os jogos esportivos do Mario.