Esse jogo é uma maluquice tremenda, mas sem o carisma que os Wolfensteins The New Order e The New Colossus tem (esses últimos também tem maluquice, mas não necessariamente sobrenatural).
Esse é um ótimo exemplo que prova o potencial da Raven Software quando se trata de produzir experiências do estilo da velha-guarda do FPS. Assim como em Quake 4, Soldier of Fortune e Singularity, ela (pelo menos pra mim) conseguiu fazer um jogo divertido com uns diferenciais interessantes, mas que ainda assim é chato no geral e desinteressante.
Eu não acho esse jogo memorável, e acredito que a maioria das pessoas que gostam da franquia e já jogaram esse jogo também compartilham dessa opinião.
A franquia já tinha se envolvido com o sobrenatural antes, que foi em Return to Castle Wolfenstein. Porém, nesse jogo de 2009, chamado apenas de 'Wolfenstein', o sobrenatural foi usado tanto que chega no ponto de ser parte central do jogo. E isso pra mim é um problema.
A questão é que os poderes sobrenaturais, pelo menos pra mim, não são interessantes, e eu praticamente não usei eles durante o jogo, com excessão das vezes em que eu fui obrigado a usar eles pra prosseguir no jogo e no finalzinho dele, quando eu já estava de 'saco cheio' da história do jogo e eu só queria terminá-lo logo. Fora que a história em si, tentando enfiar goela abaixo toda essa parada sobrenatural foi tão genérica e chata pra mim que eu realmente não me lembro de nada da história, nem dos personagens secundários.
A questão é que eu me diverti bastante do início do jogo até o meio. A partir do momento em que o final do jogo começava a dar as caras, o jogo ficou MUITO chato e eu nem consegui mais acompanhar a história, que já não era das mais interessantes.
Uma coisa que me irritou durante o jogo são as animações. A animação do personagem que controlamos, B.J. Blazkowicz quando corre é bizarra e desconfortável. O mesmo vale para as animações dos inimigos, A maneira como eles correm, são atingidos pelas balas das armas, e caem no chão quando abatidos é muito estranha. Até as animações dos personagens e inimigos de F.E.A.R., de 2005, são muito melhores que as desse jogo, de 2009.
Um outro problemaço desse jogo é a câmera. A câmera balança MUITO. Eu nunca havia ficado desconfortável com a visão de um jogo FPS. Nem as animações de teleporte do poder 'blink' de Dishonored, que causam uma distorção na imagem, conseguiram me deixar desconfortável.
O jogo é bastante curto. Porém, ao mesmo tempo, pareceu que a última hora foi interminável. Eu acho incrível que esse jogo conseguiu descer de divertido para chato em poucas horas de jogo.
A história é maluca, sem pé nem cabeça, exageraram muito na dose de sobrenatural, mesmo que isso já tenha sido explorado no passado, e por algum motivo mais bizarro ainda, o Wolfenstein: The New Order, de 2014, segue 'um pouquinho' como continuação desse jogo.
Enfim, esse aqui tinha potencial. A Raven Software já produziu outros FPS que eu curti, mesmo também não tendo grandes histórias, como os que eu citei no começo desse texto, e eu acho que esse jogo poderia ter sido muito melhor.
Pena que hoje em dia ela está 'presa' na Activision e fadada (pelo menos por enquanto) a produzir os Call of Dutys que todo ano são lançados. Um baita potencial desperdiçado.
Esse é um ótimo exemplo que prova o potencial da Raven Software quando se trata de produzir experiências do estilo da velha-guarda do FPS. Assim como em Quake 4, Soldier of Fortune e Singularity, ela (pelo menos pra mim) conseguiu fazer um jogo divertido com uns diferenciais interessantes, mas que ainda assim é chato no geral e desinteressante.
Eu não acho esse jogo memorável, e acredito que a maioria das pessoas que gostam da franquia e já jogaram esse jogo também compartilham dessa opinião.
A franquia já tinha se envolvido com o sobrenatural antes, que foi em Return to Castle Wolfenstein. Porém, nesse jogo de 2009, chamado apenas de 'Wolfenstein', o sobrenatural foi usado tanto que chega no ponto de ser parte central do jogo. E isso pra mim é um problema.
A questão é que os poderes sobrenaturais, pelo menos pra mim, não são interessantes, e eu praticamente não usei eles durante o jogo, com excessão das vezes em que eu fui obrigado a usar eles pra prosseguir no jogo e no finalzinho dele, quando eu já estava de 'saco cheio' da história do jogo e eu só queria terminá-lo logo. Fora que a história em si, tentando enfiar goela abaixo toda essa parada sobrenatural foi tão genérica e chata pra mim que eu realmente não me lembro de nada da história, nem dos personagens secundários.
A questão é que eu me diverti bastante do início do jogo até o meio. A partir do momento em que o final do jogo começava a dar as caras, o jogo ficou MUITO chato e eu nem consegui mais acompanhar a história, que já não era das mais interessantes.
Uma coisa que me irritou durante o jogo são as animações. A animação do personagem que controlamos, B.J. Blazkowicz quando corre é bizarra e desconfortável. O mesmo vale para as animações dos inimigos, A maneira como eles correm, são atingidos pelas balas das armas, e caem no chão quando abatidos é muito estranha. Até as animações dos personagens e inimigos de F.E.A.R., de 2005, são muito melhores que as desse jogo, de 2009.
Um outro problemaço desse jogo é a câmera. A câmera balança MUITO. Eu nunca havia ficado desconfortável com a visão de um jogo FPS. Nem as animações de teleporte do poder 'blink' de Dishonored, que causam uma distorção na imagem, conseguiram me deixar desconfortável.
O jogo é bastante curto. Porém, ao mesmo tempo, pareceu que a última hora foi interminável. Eu acho incrível que esse jogo conseguiu descer de divertido para chato em poucas horas de jogo.
A história é maluca, sem pé nem cabeça, exageraram muito na dose de sobrenatural, mesmo que isso já tenha sido explorado no passado, e por algum motivo mais bizarro ainda, o Wolfenstein: The New Order, de 2014, segue 'um pouquinho' como continuação desse jogo.
Enfim, esse aqui tinha potencial. A Raven Software já produziu outros FPS que eu curti, mesmo também não tendo grandes histórias, como os que eu citei no começo desse texto, e eu acho que esse jogo poderia ter sido muito melhor.
Pena que hoje em dia ela está 'presa' na Activision e fadada (pelo menos por enquanto) a produzir os Call of Dutys que todo ano são lançados. Um baita potencial desperdiçado.