No início pensava que só seria um RPG hack and slash padrão, sem muito no que me surpreender. Só que conforme eu aprendia a estória, comandos e notava como aquele mundo estava passei a apreciá-lo.

Bom, a estória é um destaque à parte, pois o final verdadeiro só aparece depois de 5 jogadas. Caso você ache que possa ser demorado ou maçante, depois que aprende o básico do combate e o que deve ser feito, você acaba passando rápido pelos cenários. E por comentar justamente dos cenários, eles são até que... simples? Não sei ao certo, é que o tema mundo pós-apocalíptico possa estar um pouco passado pra mim. As cores estavam consideravelmente monocromáticas, puxando pra bege e marrom. Não achei feio.

Com tantos elementos na tela eu achei incrível que não tenha sobrecarregado ao ponto de crashar, a otimização desse jogo é excelente.

A trilha sonora, junto com outros sons no geral obviamente, são bem dosadas e bem escolhidas. Tanto que ganhou de outros jogos na categoria de mesmo nome e até disputando com Persona 5. Eu não me importo os resultados, cada um tem sua especialidade e considerado ambas boas.

A gameplay é bem variada. Conta com várias armas, combos e mudanças de câmera. A troca de 3D pra 2D e de 3D para o gênero Bullet Hell chega a ser bem positiva. Só acho que tem exploits meio roubadinhos, mas prosseguimos.

Pra acabar, 9S você é perfeito. E ainda considero uma piada que a popularidade do título ter vindo de uma androide com ligeira abundância. O ser humano não perdoa. Não sei onde isso se encaixa no modo tático da parada, mas vamos nessa, né?

Troféus compráveis considerei uma ideia ótima, só precisei me preocupar com meu progresso na estória em si.

Reviewed on Nov 01, 2023


Comments