L.A Noire se passa em uma das minhas épocas favoritas em que basicamente ainda não existia o exame de impressões digitais nas cenas do crime e com isso tudo era a base da intuição e da capacidade dobrada de investigação dos Detetives, e nessa trama seguimos um desses detetives, chamado Cole Phelps que vemos toda sua trajetória desde o seu cargo mais humilde até o mais alto diante de sua competência nos casos do jogo. Toda essa ideia que o jogo se propõe a fazer é incrível e funciona muito bem com todo o foco em como você vai conduzir cada investigação e a cada pista perdida na cena do crime pode fazer muita falta depois (seja na conclusão vaga do caso a até a falta dessa pista para prender o principal suspeito) fazendo com que você fique sempre atento nas suas ações e acusações na hora da interrogação. Agora, o que eu tive certeza jogando L.A Noire é que certamente esse jogo não é para todo mundo já que como todo o seu foco é nessa base de investigações com o tempo tudo isso se torna um pouco cansativo e por mais que o jogo ainda tente alternar esses momentos com perseguições e tiroteios ainda assim é muito pouco comparado ao nível extenso de investigações que você tem que fazer na história principal, além disso, não consigo entender a ideia do jogo ser um mundo aberto se não se tem nada para se fazer além de ficar dirigindo por aí, fora toda aquela velha má otimização dos jogos antigos da Rockstar que novamente você terá que tentar uma das duas opções que tem na Internet para deixar o jogo em 60 FPS, concluindo, é um bom jogo, mas para mim, é um dos mais fracos da Rockstar Games que todo o seu forte claramente é a história e essa gameplay de investigações que se não fosse tão massivamente grande o nível de casos eu teria adorado do início ao fim, mas pelo enredo é um jogo que vale a pena dar uma olhada!