É sobre ser uma garota e ir pescar! ⸜(。˃ ᵕ ˂ )⸝♡

Sempre que alguém diz que uma mecânica é "avançada para o seu tempo" dá-se a entender que a mecânica deixa de ser avançada em certo ponto, que ela é um mero vislumbre do que será, uma espiada no inevitável futuro. Umihara Kawase possui uma vara de pesca tão matematicamente bastarda que não consigo pensar em um único comparativo ou exemplo de jogo que chegue perto dos cálculos sangrentos que a compõe. Esse é um daqueles experimentos matemáticos que estão fechados, jamais indo além dele mesmo pelo simples motivo de que seu corpo anda na entrelinha entre a aplicabilidade apenas para o próprio e a aplicabilidade para todo o mundo. É um videogame que é real para si, e é por isso que, apesar dos pormenores, eu o amo incondicionalmente.

O level desing das fases trabalha a mecânica no limite tanto do que se pode como videogame (e no que ele se propõe como videogame), como também o que não poderia ser, mas é. Soa quase como um pinicante lembrete ao fato de que você está segurando um controle com circuitos, chips e pequenas pecinhas girando, subindo e descendo.

É difícil de cruzar a linha de quando a esquizofrenia começa, e acho que tentar decifrar isso está além de mim. Se Umihara Kawase fosse um livro, seria sobre tocar na superfície áspera do papel. Tem quem entenda, tem quem não. E pouco importa.

Chega um ponto em que você sente medo. Não sei explicar.
Amei e odiei. Um dos jogos mais frustrantes e recompensadores já feitos. Meu dedão tá sangrando. Não vou conseguir dormir hoje.

Reviewed on Jan 14, 2024


1 Comment


Se tu soubesse o quanto meu caralho tá duro tu chupava só de pena, to peladaço na cadeira gamer maltratando meu bilau te assistindo, meu piru tá babando de tesão e só você pode dar um trato nele de uma forma apetitosa com seu cuzinho rosa, sua safada

2 months ago

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