gabzcharli
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eletrofunk 190bpm dos games & inimigo n° 1 do agronegócio
Meu joguinho infame: https://store.steampowered.com/app/2257830/Moth_Kubit/
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GOTY '23
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GOTY '22
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Pra mim jogos devem ser analisado como comida, e Hollow Knight é o melhor exemplo pro meu ponto.
Tem jogo que é um fast-food cheio de químicos, que tu devora em quinze minutos e pode tanto te viciar como tornar o banheiro mais próximo em uma área radioativa. Tem jogo que é um degustativo caro que você mal tem o prazer de se deliciar por levar em conta o preço. Tem jogo que lembra da tua avó, com aquela comida caipira que você jamais vai conseguir replicar. Tem jogo ayahuasca, tem jogo doce, jogo salgado... A única coisa que não existe, objetivamente falando, é jogo fora da data de validade.
Hollow Knight é inicialmente aquele banquete de Natal que torna todo ateu em um católico devoto, mas lentamente se revela um pirulito com bombinhas suspeito demais pra ter aprovação da Anvisa. É tão doce que queima o céu da tua boca, e tem como cliente fiel aquela criança catarrenta que está destinada a usar cocaína no futuro, sempre voltando pra mais um tapa de glicose que cerra os olhos e estica a língua.
Mas por que isso? Por que esse jogo é um pirulito de bombinhas? E por que tanta gente parece enaltecer ele como um caviar?
Não sei.
Poderia ser a apresentação profissional que humilha até hoje qualquer AAA fuleiro? Talvez a grande exposição que o jogo conseguiu ter? Talvez por Hollow Knight ser, em imagem, um grande aglomerado de tudo que moldou a oitava geração, por consequência uma geração de gamers?
Não sei nem se cabe a mim digerir isso, e estou certo de que não importa muito.
Ponto é que esse jogo não seria um pirulito se ele fosse metade do que é. Esse é um exemplo concreto de “muito pra comer” numa estrutura que tem uma “boca pequena demais pra mastigar” e uma “goela fina demais pra engolir”.
Quero dizer que o conteúdo, em grande parte, é diminuído por como ele é apresentado tanto em gameplay como em estrutura. O simplismo de certas mecânicas não se beneficia do level design, o backtracking é mal distribuído por entrar em conflito com a progressão. Metade do jogo é uma busca incessante por uma velocidade de movimento e por um pequeno aumento de força que acaba nivelando o late game pro mesmo nível do early game.
Não é uma questão de balanceamento ou espaçamento, simplesmente falta espaço no estômago de qualquer pessoa que não esteja empanturrada de propósito.
O começo é o ponto mais forte, com a lentidão inicial sendo contida pelo pequeno escopo apresentado. A sensação de que coisas grandes virão é tão óbvia que te cativa a ir cada vez mais afundo, mas tanto o aumento do escopo em gameplay e level desing decepcionam e não caminham juntos, ficando até o final em um duelo pra ver qual consegue ser mais mal cozinhado.
Áreas como Fog Canyon, Queens Garden, Howlling Cliffs, metade de Crystal Peak e Resting Grounds são exemplos tão gritantes do jogo sendo mal espaçado que uma sensação de perda de tempo é inevitável sempre que é necessário passar por lá. Quebram o pacing como um palito de dente no meio do sanduíche. O jogo acerta muito em sessões mais diretas de plataforma e desafios labirínticos, provando que Hollow Knight é muito melhor como jogo de ação do que como Metroidvania, e talvez um aperto maior de seu mapa apenas o beneficiaria a longo prazo.
O combate acaba no mesmo problema. Há um nítido desconforto em assumir a simplicidade apresentada, mas ao mesmo tempo tenta-se extrair mais do que se pode. A sensação é de que nenhuma abordagem foi abraçada com total segurança, caindo numa repetição de chefes e padrões de movimento que não te cativa a desfrutar dos diversos chefes, se é que há o que ser extraído de tanto açúcar jorrado num suco já doce. Há exceções, como Crystal Guardian, Grimm, Hornet e Hollow Knight, mas o gostinho de “mais um fantasma pra desviar e bater” não vai embora.
Meu maior elogio vai pra arte. Esse jogo é incontestavelmente um dos mais lindos já feitos. Não tem nem o que dizer sobre, é simplesmente espetacular em todo sentido, faz com que tu queira ignorar todos os defeitos pra só admirar cada salinha e cada detalhe.
Enfim. Fica aquela sensação de que você começou a comer um prato muito gostoso, que se revelou gigantesco e cheio de uma massa pastosa que tem gosto de tofu. Você come até onde dá, acaba sufocado de tanta comida, e ainda se sente em partes mal por não ter comido até as bordas, pois sabe que foi um prato feito com muito amor e carinho, fora que tem um cheiro tão convidativo...
Hollow Knight é um pirulito de caviar com gosto de pistache e milho, mas basta?
Minha barriga dói.
Tem jogo que é um fast-food cheio de químicos, que tu devora em quinze minutos e pode tanto te viciar como tornar o banheiro mais próximo em uma área radioativa. Tem jogo que é um degustativo caro que você mal tem o prazer de se deliciar por levar em conta o preço. Tem jogo que lembra da tua avó, com aquela comida caipira que você jamais vai conseguir replicar. Tem jogo ayahuasca, tem jogo doce, jogo salgado... A única coisa que não existe, objetivamente falando, é jogo fora da data de validade.
Hollow Knight é inicialmente aquele banquete de Natal que torna todo ateu em um católico devoto, mas lentamente se revela um pirulito com bombinhas suspeito demais pra ter aprovação da Anvisa. É tão doce que queima o céu da tua boca, e tem como cliente fiel aquela criança catarrenta que está destinada a usar cocaína no futuro, sempre voltando pra mais um tapa de glicose que cerra os olhos e estica a língua.
Mas por que isso? Por que esse jogo é um pirulito de bombinhas? E por que tanta gente parece enaltecer ele como um caviar?
Não sei.
Poderia ser a apresentação profissional que humilha até hoje qualquer AAA fuleiro? Talvez a grande exposição que o jogo conseguiu ter? Talvez por Hollow Knight ser, em imagem, um grande aglomerado de tudo que moldou a oitava geração, por consequência uma geração de gamers?
Não sei nem se cabe a mim digerir isso, e estou certo de que não importa muito.
Ponto é que esse jogo não seria um pirulito se ele fosse metade do que é. Esse é um exemplo concreto de “muito pra comer” numa estrutura que tem uma “boca pequena demais pra mastigar” e uma “goela fina demais pra engolir”.
Quero dizer que o conteúdo, em grande parte, é diminuído por como ele é apresentado tanto em gameplay como em estrutura. O simplismo de certas mecânicas não se beneficia do level design, o backtracking é mal distribuído por entrar em conflito com a progressão. Metade do jogo é uma busca incessante por uma velocidade de movimento e por um pequeno aumento de força que acaba nivelando o late game pro mesmo nível do early game.
Não é uma questão de balanceamento ou espaçamento, simplesmente falta espaço no estômago de qualquer pessoa que não esteja empanturrada de propósito.
O começo é o ponto mais forte, com a lentidão inicial sendo contida pelo pequeno escopo apresentado. A sensação de que coisas grandes virão é tão óbvia que te cativa a ir cada vez mais afundo, mas tanto o aumento do escopo em gameplay e level desing decepcionam e não caminham juntos, ficando até o final em um duelo pra ver qual consegue ser mais mal cozinhado.
Áreas como Fog Canyon, Queens Garden, Howlling Cliffs, metade de Crystal Peak e Resting Grounds são exemplos tão gritantes do jogo sendo mal espaçado que uma sensação de perda de tempo é inevitável sempre que é necessário passar por lá. Quebram o pacing como um palito de dente no meio do sanduíche. O jogo acerta muito em sessões mais diretas de plataforma e desafios labirínticos, provando que Hollow Knight é muito melhor como jogo de ação do que como Metroidvania, e talvez um aperto maior de seu mapa apenas o beneficiaria a longo prazo.
O combate acaba no mesmo problema. Há um nítido desconforto em assumir a simplicidade apresentada, mas ao mesmo tempo tenta-se extrair mais do que se pode. A sensação é de que nenhuma abordagem foi abraçada com total segurança, caindo numa repetição de chefes e padrões de movimento que não te cativa a desfrutar dos diversos chefes, se é que há o que ser extraído de tanto açúcar jorrado num suco já doce. Há exceções, como Crystal Guardian, Grimm, Hornet e Hollow Knight, mas o gostinho de “mais um fantasma pra desviar e bater” não vai embora.
Meu maior elogio vai pra arte. Esse jogo é incontestavelmente um dos mais lindos já feitos. Não tem nem o que dizer sobre, é simplesmente espetacular em todo sentido, faz com que tu queira ignorar todos os defeitos pra só admirar cada salinha e cada detalhe.
Enfim. Fica aquela sensação de que você começou a comer um prato muito gostoso, que se revelou gigantesco e cheio de uma massa pastosa que tem gosto de tofu. Você come até onde dá, acaba sufocado de tanta comida, e ainda se sente em partes mal por não ter comido até as bordas, pois sabe que foi um prato feito com muito amor e carinho, fora que tem um cheiro tão convidativo...
Hollow Knight é um pirulito de caviar com gosto de pistache e milho, mas basta?
Minha barriga dói.
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