This review contains spoilers

“State of Mind” é um jogo que demorou a me fisgar. Ele começa bem lento, você praticamente não faz nada, só conversa com as pessoas (eu sei que é um jogo que é concentrado na história, mas eu queria fazer outras coisas além de conversar) e assiste várias e várias cenas. A experiência é de você estar assistindo a um filme ou série mesmo, e é uma história legal, se ambientando em 2048 num ambiente futurístico meio distópico.

Na história do jogo, você é um jornalista chamado Richard Nolan, que acorda num hospital e não lembra o que aconteceu. Você volta pra casa e descobre que sua mulher e seu filho sumiram. E depois a história dá uma virada brusca e de repente estamos falando de uma organização que está fazendo upload de pessoas em uma simulação como uma forma de tornar as pessoas imortais. A questão é que o Richard tinha sido upado nessa simulação, mas ele de alguma forma voltou à realidade. E o mais incrível de tudo, o seu avatar ficou lá no mundinho de fantasia. E no jogo você consegue controlar os dois! Seu outro “eu” se chama Adam e aparentemente vive uma vida feliz, até que tudo começa a dar errado.

Olha, a história do jogo é meio confusa. Na maior parte do tempo, eu não entendia o que estava acontecendo e tudo bem, eu fui na onda. Eu acho que consegui entender a mensagem por trás da história, mas mesmo após finalizar o jogo, eu ainda fiquei com várias dúvidas.

Os gráficos são bem bonitos, não há aquela pretensão de fazer um jogo muito realista. É o tipo de gráfico que você sente que está realmente jogando um videogame e eu acho isso muito bem feito. Gostei da trilha sonora também, e o trabalho dos dubladores foi magnífico.

Eu queria que tivesse mais quebra-cabeças no jogo. Eles começam a aparecer mais pra metade e é quando eu realmente fiquei mais engajado na história, porque eu sentia que estava participando e não apenas assistindo.

Apesar de ter odiado o personagem principal, eu acho que “State of Mind” vale a pena ser jogado pela temática de tecnologia invadindo a vida das pessoas e as consequências de grandes organizações terem acesso aos seus dados pessoais.

Reviewed on Jan 19, 2023


1 Comment


1 year ago

Uma pena que esse jogo é escondido. É um jogo bem interessante e merecia mais atenção.