Bio
Sou o tipo de jogador que fica ocupado demais fazendo as side quests pra ir atrás do chefão.
Personal Ratings
1★
5★

Badges


Best Friends

Become mutual friends with at least 3 others

Liked

Gained 10+ total review likes

Noticed

Gained 3+ followers

2 Years of Service

Being part of the Backloggd community for 2 years

Favorite Games

Outer Wilds
Outer Wilds
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom
The Elder Scrolls V: Skyrim
The Elder Scrolls V: Skyrim
The Legend of Zelda: Breath of the Wild
The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Pokémon Legends: Arceus
Pokémon Legends: Arceus

039

Total Games Played

007

Played in 2024

000

Games Backloggd


Recently Played See More

Bully
Bully

May 17

God of War II
God of War II

May 11

The Talos Principle
The Talos Principle

May 04

Kirby and the Forgotten Land
Kirby and the Forgotten Land

Mar 30

God of War
God of War

Mar 03

Recently Reviewed See More

Produzido pela Rockstar Games (a mesma produtora de Grand Theft Auto), Bully é um jogo de mundo aberto em que você controla o personagem Jimmy, um garoto-problema que já foi expulso de diversas escolas e agora inicia um novo ano na Bullworth Academy. No jogo, Jimmy vai fazer amigos e diversos inimigos enquanto tenta colocar alguma ordem no ambiente permeado de adolescentes raivosos, mimados e cheios de hormônios.

A uma primeira vista, Bully pode parecer um jogo bem no estilo “politicamente incorreto”, que não tem nenhum outro objetivo a não ser você tocar o terror numa escola e ser o pior ser humano possível. Mas na realidade, não é nada disso. Jimmy, apesar de ter um histórico de má conduta em outras escolas, só quer ser deixado em paz e ele talvez seja a pessoa mais sensata daquela escola. Ele se vê em um local dividido por grupos com interesses em comum: os jocks, atletas musculosos e líderes de torcida; os preppies, mauricinhos ricos e adeptos a incesto; os greasers, um pessoal que gosta de roupas de couro e bicicletas; e os nerds, que aqui são retratados no sentido mais conhecido da palavra: meninos cheios de espinha, que usam óculos e aparelho, e amam jogar RPG. Jimmy não sei encaixa em nenhum dos grupos e toma pra si a tarefa de tentar unir a escola, e não perpetuar essa divisão.

Pra avançar no jogo, você precisa completar missões. Cada missão vai aumentar ou diminuir sua reputação com as “gangues” da escola, o que vai definir como eles vão te tratar ao ver você andando pela rua. Você conta com o uso de armas (calma, não tem arma de fogo, o Jimmy pode usar um estilingue, bomba de gás fedorendo, bombinhas e até mesmo usar uma casca de banana pra fazer alguém escorregar), um skate e uma bicicleta para lutar contra os seus oponentes, se movimentar por aí ou só disseminar o caos no corredor da escola.

As mecânicas do jogo são sensacionais, porque trata de temas muito reais da vida escolar, principalmente nesses colégios americanos que vemos nos filmes, como ter que assistir aulas, iniciar uma guerra de comida no refeitório, arrombar armários dos colegas, entre outros. Jimmy pode ser um delinquente juvenil, mas ele também vai sempre tentar fazer o certo e o justo: ele sempre fica do lado das meninas quando elas são acusadas de serem vagabundas ou por terem sido molestadas por certos professores; ele vai tentar ao máximo defender o grupo mais humilhado da escola: os nerds (ao mesmo tempo que o Jimmy não tem muita paciência com eles, porque tudo tem limite); ele quer ajudar o professor alcoólatra, principalmente a lidar com outro professor que está tentando fazê-lo ser demitido. Enfim, o Jimmy é o exemplo mais comum de anti-herói: ele quer fazer o melhor, mas todos esperam o pior dele e às vezes isso atrapalha a sua capacidade de discernir o que é certo e errado.

O jogo é cheio de coisas escondidas no seu gigantesco mapa que incluir a escola e os bairros da cidade ao redor, e ao completar as missões e explorar os locais você consegue roupas para colecionar, armas novas. Enquanto caminha por aí, você consegue ouvir diálogos interessantes e engraçados dos NPCs ao ser redor, achar algumas missões extras (como encontrar rádios para um mendigo que mora no estacionamento da escola), tudo isso ao som de uma trilha sonora marcante, com uma música-tema para cada “gangue” de Bullworth. Se você gostou de Grand Theft Auto, eu recomendo jogar Bully, porque é realmente um dos melhores jogos do Playstation 2. Quem sabe um dia a Rockstar Games nos presenteia com uma continuação.

This review contains spoilers

Voltei à minha adolescência jogando God of War II. Acho que foi um dos jogos que mais zerei no antigo Playstation que era do meu irmão. Posso dizer que foi uma experiência tão prazerosa quanto foi há mais de 10 anos, e é incrível como eu conseguia lembrar de todas as resoluções de quebra cabeças e até onde ficavam os itens escondidos.

Em God of War II, acompanhamos a continuação da história de Kratos. O Ghost of Sparta consegue matar Ares, deus da guerra, e ocupa seu trono vago. Ainda ressentido com a recusa dos deuses de tirar as lembranças terríveis do seu passado, Kratos segue dizimando cidades com seu exército de espartanos. Zeus não fica muito feliz com o que está acontecendo e trama um plano pra Kratos transferir todos seus poderes de deus na Blade of Olympus e mata o novo deus da guerra. Isso tudo acontece nos primeiros 20 minutos de jogo.

Mas o que é a morte pra Kratos? Nada! Com a ajuda da titã Gaia, Kratos volta à vida (pela segunda vez, mas definitivamente não pela última) e recebe a missão de ir até às Sisters of Fate, entidades mais poderosas que os deuses e responsáveis por controlar os fios do tempo. Após muita decapitação de inimigos, resolução de quebra-cabeças e sacrifício de pessoas inocentes, Kratos derrota as três Sisters, volta no tempo para obter sua vingança contra Zeus.

Mas sobre o jogo: tudo, absolutamente tudo, que poderia ser melhorado no God of War I foi feito no II. Os controles são muito mais fluidos, não tem o glitch de inimigos que estavam derrubados no chão voltarem a ficar de pé instantaneamente, você consegue controlar o seu especial Rage of the Titans, os botões pra abrir baú e interagir com portas/trancas são muito mais responsivos.

Tive a mesma sensação quando joguei o I: eu não lembrava que era tão difícil! Mas agora tenho certeza que eu jogava no fácil, e não no modo normal como joguei dessa vez. O tanto que eu lutei naquela parte de pegar as cinzas da fênix!

God of War II é um dos melhores jogos hack-and-slash com essa temática de mitologia grega que sempre me interessou tanto, desde criança. Eu poderia jogar por horas e horas, e essa semana mesmo fiquei até tarde da noite lendo artigos na wiki do jogo. O único ressentimento que eu guardo é que tudo termina exatamente num clímax e eu nunca joguei o God of War III. Quando meu irmão comprou um PS3, ele já não morava na casa dos meus pais e eu não conseguia mais jogar. Um dia ainda vou realizar meu sonho de jogar a terceira etapa da história de Kratos.

This review contains spoilers

Aviso: esta resenha pode conter informações que podem estragar a experiência de descoberta do jogo.

O jogo começa com você acordando em um jardim bonito, enquanto olha pra sua mão robótica e pensa: “Mas que porras está acontecendo?”. Então, uma voz calma do além diz que é seu criador e que você precisa buscar umas pecinhas de um quebra-cabeça pra poder ir pro céu. E essa voz, que se apresenta como Elohim (descobri que significa Deus em hebraico), diz que você NÃO pode, de maneira algum, entrar na torre. Na hora que ele fala isso, eu nem vi torre nenhuma, mas pensei: “Pois agora eu vou entrar na primeira torre que eu vir pela frente”. E foi isso mesmo que eu fiz. O Elohim não ficou muito feliz, mas tudo que é proibido é mais gostoso, não é mesmo?

Enquanto você se descobre como um androide em busca do sentido da sua própria existência, você navega por três “mundos” diferentes que se conectam ao redor da torre proibida. Cada “mundo” é composto por fases, e cada fase tem alguns quebra-cabeças para serem resolvidos. Sempre que você resolve um quebra-cabeça, você ganha uma peça que pode ser usada para ganhar novos itens que serão úteis em fases no futuro e para avançar na torre (ou não, caso você queira obedecer o Elohim).

Os quebra-cabeças envolvem liberar portas, ativar mecanismos e até mesmo gravar você mesmo fazendo algo e usar sua própria gravação pra te ajudar a passar por alguns obstáculos. Eu juro que a maioria das fases eu consegui sozinho, mas algumas eram impossíveis pra mim e tive que apelar pra ajuda dos universitários. Eu passava quase uma hora tentando resolver alguma fase, daí eu desligava o jogo, ia fazer qualquer outra coisa e, quando eu voltava, eu conseguia resolver o mistério na primeira tentativa. Eu me sentia muito esperto nessas horas, vou confessar.

Em um dado momento, seja pelos “glitches” do cenário ou por você se perceber caçando pecinhas de quebra-cabeça porque uma voz do além te disse pra fazer isso, você percebe que está numa simulação ou numa espécie de teste. Fica a seu critério investigar isso ou fingir que está tudo normal e fazer tudo que o Elohim mandar. Uma das coisas mais interessantes em The Talos Principle são os textos que você encontra em terminais com computadores retrô ao longo do jogo. Você consegue acessar textos filosóficos (que inclusive explicam o nome do jogo) e também diários, e-mails e gravações de áudio que explicam o que aconteceu com a humanidade. É definitivamente um jogo que você vai descobrindo a história através de pistas espalhadas ao longo das fases, e nada é dito de maneira direta.

Dou destaque aos gráficos muito bem feitos e a trilha sonora que te deixa sem ar em alguns momentos. Também achei interessante que existem muitos “easter eggs”, pequenos detalhes escondidos que não fazem diferença na história, mas que podem provocar um momento “Ahá! Entendi essa referência”. Em termos mais técnicos, eu só fiquei meio preocupado porque aparentemente meu computador não soube lidar muito bem com The Talos Principle; em vários momentos o computador ficou tão quente que eu achei que ele fosse explodir. Uma outra pessoa relatou que teve o mesmo problema, então fiquei em dúvida se meu PC que era ruim ou se era um problema do jogo mesmo. Se você teve problema parecido, não se desespere! Meu computador não explodiu em nenhum momento.

Temos aqui um grande exemplo de jogo de quebra-cabeças que pode ir além e trazer uma experiência única para o jogador, adicionando filosofia, história e um tico de crise existencial em uma ótima história de ficção científica. Apesar de achar certos quebra-cabeças difíceis e cansativos demais, The Talos Principle tem o diferencial de ser um jogo que você pode parar e só ficar observando os detalhes do cenário e curtindo a trilha sonora.