Originalmente um fangame de Sonic, Freedom Planet traz misturas de ideias o suficiente pra se justificar e se destacar como um jogo original, mas isso não significa que elas são bem executadas.
Isso também não significa que as raizes sônicas também são. Imagine um Sonic onde o Spin Dash depende de uma barra a ser carregada, e que é descarregada toda vez que você pula girando, e onde você não aumenta a velocidade ao correr, em fases de 15 minutos.
Uma coisa que ele melhora nessa fórmula é a variedade de gameplay entre os personagens, que mudam bastante. Aliás, me arrependo de ter jogado a campanha com a protagonista, pois a gata parece muito melhor pelo o que eu joguei.
Das ideias originais, eu diria que botar cenas de 15 minutos entre cada fase acelerada não foi uma boa. A história é até legalzinha, mas os personagens estereotipados não interessam muito. Só o vilão e os governantes deixam algum impacto.
O jogo é desafiador, mas os chefes são injustos de doer até a alma, causando muita frustração e pouca catarse ao os derrotar. Pelo menos as cenas de início são puladas automaticamente nas tentativas repetidas, e todo jogo deveria fazer isso.

O fator replay não me chamou tanta atenção, e as músicas que variam de qualidade não me prenderam. Esse foi um jogo curto e legalzinho que valeu a experiência e mostrou capacitação e talento dos desenvolvedores, que não conseguiram alcançar suas ambições. 2024 começou. Ainda quero conferir o 2!