Uma mistura genérica de Assassin's Creed com Batman Arkham forma um jogo igualmente genérico, de uma franquia que não tenho muito apreço (só assisti os dois primeiros Hobbits) e que só joguei por ouvir falar do sistema Nemesis e por ter ganhado o código de uma alma generosa no twitter.
E ele foi exatamente isso. Perto da metade, pensei até em desistir, algo que eu nunca faço, mesmo gostando do sistema de derrotar o exército de Sauron. Quando chegamos no segundo mapa, minha exaustão estava no ponto máximo, mas algo aconteceu: Eu não precisava mais só derrotar o exército. Eu tinha que o CONTROLAR.
Isso fez um jogo de 2,5 estrelas virar 3,5, e me fez entender o porque é tão aclamado. É tudo o que dizem mesmo, cada um que jogar terá pelo menos uma história marcante e única, e é extremamente satisfatório evoluir, manipular seus orcs e eventualmente lutar ao lado deles. É realmente espetacular, e me deixou cheio de vontade de jogar a sequência. Só espero que a qualidade do jogo acompanhe essa mecânica, ao invés de ser apenas uma cobertura incrível numa sobremesa amarga.

Vale apontar que é um CRIME que o sistema nêmesis seja patenteado e que nenhuma outra publisher possa fazer jogos que o utilizem. O próximo será da mulher maravilha, e esse aqui seria do Batman antes de ser cancelado. A Warner tá segurando a evolução da mídia por uma exclusividade pateticamente burra.

Reviewed on Apr 17, 2024


1 Comment


16 days ago

Morte ao patenteamento de mecânicas.

Pqp, Warner...