Desde o começo vago de Inside, já somos introduzidos ao mundo de forma bastante intrigante. Um menino correndo, alguns homens o perseguindo, é tudo muito curioso e te passa o sentimento de emergência, seja lá para o que for.

Ao longo do jogo essa criança vai se aprofundando cada vez mais nesse lugar até chegar ao seu desfecho, enquanto passa por todo tipo de situação.

Ao que me lembro a sequência de cenários segue mais ou menos assim: floresta, fazenda, cidade, metrô, mina (ou minas) - no final dessa parte temos que colocar um monte de “zumbi“ em cima de uma plataforma para abrir um portão, daqui vamos para um lugar que não sei descrever, mas parece algum tipo de usina que solta ondas de força(?) as quais matam o garoto instantâneamente -, submarino/água, esgoto, laboratório e fim.

Esse jogo te deixa pensativo. Por que tem um verme na bunda do porco? Será que todo mundo tá com um verme enfiado na bunda (kkkk, porra é essa)? Talvez ele seja responsável por deixar esses homens agressivos, ou não, não sei.

É curioso que esse grupo de pessoas que te perseguem no começo utilizam de máscara e possuem crianças inclusas, embora essas crianças não pareçam agressivas. Mais para frente continuamos em perigo, porém não sei se pelo memso grupo, até porque esses não utilizam máscara, parecem corporativos e cientistas, ou funcionários de alguma organização no geral.

No decorrer do jogo encontramos alguns objetos com um brilho vindo de dentro, ligados a alguns fios amarelos, essas esferas podem ser desligadas e nos levam ao final alternativo do jogo - e para a platina também -, depois eu volto nisso.

Enfim, o menino vai correndo, se fundendo e resolvendo puzzles. Foge de homem, de cachorro, de porco e sereia - ou seja lá o que for aquilo -, essa garota (ou garotas) no fundo do mar nos caça e deita a gente na porrada, mas, por algum motivo, uma delas nos salva em um certo momento nos dando a habilidade de respirar embaixo d'água. Essas meninas aparentam ser um dos experimentos dessa organização.

Existe uma seção relativamente no início em que você entra em uma fila com vários desses zumbis e precisa imitá-los para não ser pego. Provavelmente uma das minhas partes favoritas.

Também temos uma habilidade de controlar zumbis atráves de um capacete especial para isso. Esse controle também pode ter efeito cascata, ou seja, você pode usar um capacete para controlar um zumbi e, com ele, usar outro capacete para controlar outros zumbis. É bem curioso.

Na reta final temos a minha parte favorita. Um bando de gente desse grupo está correndo para um lugar do laboratório e, coincidentemente, o garoto também. Essa parte me deixou tão intrigado para saber o que tinha lá que meu coração batia mais forte e eu mal piscava de tão ansioso. No fim, era um “bolo“ de carne de gente todo fudido, que, ao ser libertado, absorve o menino e foge da instalação - com a ajuda de alguns funcionários que na verdade estão levando a gente para uma armadilha -. Lá fora temos o frame final e os créditos.

Confesso que quando o jogo acabou fiquei bastante emotivo, não sei se triste pelo menino ou pelo “Blob“, mas fiquei chateado.

Algumas das teorias mais populares indicam que esse tempo todo você esteve controlando o Blob tentando se libertar do laboratório, tarefa essa que ele consegue concluir com sucesso. Uma das coisas que contribuem para essa isso é o final alternativo que, ao desligar/destruir todas as esferas você volta para a fazendo e abre uma porta simulando - no painél - um som ritmico que é escutado durante o jogo, o que nos leva para uma sala com um capacete de controle mental aparentemente especial. O menino desliga os fios e tudo se apaga enquanto o garoto volta para seu estado de inércia igual a todos os zumbis quando não estão sendo controlados.

Reviewed on Feb 14, 2024


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