“The song of the years, the melody of life. Everything else - is not you, all others are strangers. And you yourself, who are you? You don't know. You'll get to know it later, when you string the beads of memory. You'll be what is most endearing, most cruel and most eternal.”

- Sasha Sokolov, School for Fools

Um museu construído através de fragmentos de uma vida. Cada caixinha de texto, uma pedrada. Díficil encontrar mais emoção por metro quadrado do que aqui.

Ainda que extremamente pessoal, seus personagens e galerias representam uma universalidade presente no bizarro gerado a partir do real, quando vistos por imaginativos olhos infantis, criando pontes da Escócia até Minas Gerais, me fazendo sentir que também vivi, em partes, a vida que ele viveu. Sem falar uma palavra, apenas através da forma como se apresenta, também conecta a relação que um tem entre a nebulosa memória da infância e a sobriedade da realidade adulta.


Possui certo atrito um pouco desagradável devido aos bugs/crashes e controles um pouco frustrantes. Só tome o cuidado de salvar constantemente.