In my restless dreams, I see that town. Silent Hill.
Não sei muito o que escrever sem dar spoiler, então não irá ser o melhor dos textos.
Comparado com o primeiro, executa melhor o clima denso, a sonoplastia é menos filha da puta com os sons aleatórios que apenas existem para dar medo, ela buscam proporcionar mais ainda a atmosfera pesada e angustiante, além da própria OST ser muito marcante, Akira Yamaoka é bem inteligente no uso dos mais singelos sons para proporcionar um clima. Se no SH1 eu achei a escola uma ótima "fase", todos os cenários do SH2 são no mesmo nível pra cima, com destaque ao hospital e ao hotel. Sobre a gameplay, cumpre melhor que o primeiro a função de um survivor horror, acertando agora na quantidade de munições baseada na necessidade de gasta-las, junto a melhores boss fights, com destaque ao lendário Pyramid Head, que além de executar perfeitamente a tensão e o horror, carrega um ótimo conceito.
A historia do segundo não tem muita ligação com os outros SH, mas mesmo assim tem uma perfeita execução. O psicológico tratado sobre cada personagem, carregado por seus traumas e culpas, em uma cidade castigadora, onde todo o terror visual é expressivo e profundo. Gosto muito do significado por trás de cada inimigo, como cada um vê aquela cidade, como a mente do James funciona e toda a relação de Mary e Maria com seus conflitos mentais, cujo qual é um texto magnifico. Seus outros personagens também são extremamente humanos com ótimas temáticas próprias. Gosto de toda a presença e importância da Maria para a historia, em significado e expressão.
Eu não sou um grande fã de obras com vários finais, mas aqui isso é feito de maneira tão perfeita que não da para não gostar. Cada final executa um lado do texto do James, todos com ideias criativas e bem exploradas, além de serem extremamente emocionantes com toda a narração pesada.

Reviewed on Jul 05, 2022


Comments