Senua's Sacrifice é um jogo muito impressionante quando consideramos se tratar de um jogo de baixo orçamento. A qualidade das capturas de movimentos são fundamentais para a experiência, que acima de tudo, é narrativa. E neste ponto, fica evidenciado o grande respeito que este jogo tem com quem sofre de algum tipo de psicose, passando muito bem ao jogador (especialmente os que jogam com headset) o desconforto de ouvir vozes. A jornada de luto da protagonista é profunda, lúdica, e quase filosófica. Infelizmente, a bela narrativa e ambientação nórdica não são suficientes para apagar os combates repetitivos e os puzzles sem graça que permeiam todo o jogo, que só seguro o jogador pela tragédia de ver o mundo a partir dos olhos de sua grande protagonista.

(hey, i wrote about this game for my blog. it wasn't really a review so i've written one of those here instead, but i think it's still a good read so check it out if you wanna!)

You know, I think this game has left a bigger impact on me than I'd realised. Going in, I had certain expectations; I knew it was going to depict psychosis, and I knew the story was about the protagonist looking to revive her dead lover, but that was about it. I had no idea the directions it would go, or how the game would develop its concepts.

It's a masterpiece, simply put. An exceptional melding of compelling narrative, arresting visuals, and gameplay that, while light, facilitates the core of the story through the emotions it evokes. Combat is oftentimes gruelling and frustrating and scary, like it realistically should be. It isn't fun in the traditional video-gamey sense, but it is effective.

Senua's Sacrifice is full of these strange but impactful stylistic choices which I adore. It makes for a very unique play experience. There are certain moments, like the first time Senua stares directly into the camera, or the moment I learned how to use the mechanic which slows time during fights because a voice in my head told me to "focus". The game uses live-action video of actors rather than in-game models, presumably due to budgetary issues, but it makes for a game whose look is entirely its own.

I don't think I'm going to play a game like Hellblade again. Even the sequel will likely never capture the specific vibes of its predecessor. That's okay though; this game is just one step in the journey that is the rest of our lives.

I adore the audio design of this game. There are plenty of things to complain about here but there's so much more to love. Combat is simple but feels good when in a flow. Very easy and natual one play platinum. I can't recommend playing this if you don't have headphones. It was designed with headphones in mind (binaural audio) so you're really missing out on anything else. 2.0 and 2.1 systems are not a substitute and I will not back down on this for one main reason: It's a game where the main character has psychosis. The voices are convincingly in your head with headphones.

It's a fun experience with a dark story but isn't for everyone.

While I'm not in love with this game, it damn well does what it does well.
The unique take on representing mental health in this game is very good, and I like a lot about what it does. I replayed it for the new game that released the day I write this review (the sequel) and while it's still very lackluster in the gameplay department and some of the puzzles are hit-or-miss, it really makes you feel valiant going through the title and finishing the game, was very impressed on released and while I've grown less partial to it over the years, still a very good game for those willing to take it on.

AS VOZES DA MINHA CABEÇA!

A atmosfera desse jogo é SENSACIONAL, inclusive acho que dava pra explorar mais! Adoraria um game mundo aberto com essa mesma vibe de hellblade.

A história do jogo fica bastante da interpretação de cada um. Pra mim, durante o jogo foi bem confuso, mas consegui extrair uma mensagem bem legal do game!

Gostei muito dos puzzles também, alguns foram bem difíceis de resolver, mas foi bem divertido essa parte do jogo!

Em relação a gráficos e audio, os dois EXPLENDIDOS! As animações e os detalhes dos personagens são muito bonitos, inclusive o sistema de batalha e muito bem feito, além das vozes da minha cabeça que são muito bem implementadas, adorei!

Uma coisa que me broxou um pouco foi os créditos. Não que seja uma coisa extremamente importante, mas aquela música que colocaram não combinou nem um pouco com o clima, a não ser pela letra, mas a música quebrou um pouco o clima.

De resto, jogão! Recomendo demais, é curtinho e vale a pena sim a experiência!

I really don't understand what people see in this title. The psychosis representation is well done and the pattern identifying gameplay is interesting because it's indicative of paranoia - but that doesn't make the game any better.

I could rant about just about every section of the game, but in the interest of my own time I'm going to keep my critique brief:

- The graphics are technically nice, yet every area looks the same and the whole game is far too dark.
- I didn't care one bit for Senua, her journey or any of the other "characters" in the plot. The narrative was entirely ungripping to me.
- The puzzle design is loathsome. I know it's subjective but I never had any clue what the game wanted from me, and when I eventually fumbled my way to a solution it still made no more sense. It's all so obscure and poorly informed to you.
- The combat sucks. I have the feeling that's the point, but it didn't need to be so plentiful if it was meant to be bad. I did, however, like the final boss encounter (the music and the "let go" solution was cool).

I know this game is entirely unique (excluding the existence of the sequel) and that the developers should be praised for their creative vision, but I really didn't get on with this game at all. It is a very short game and yet I spent most of it just begging for it to end. I know it's a representation of Hel and that it isn't supposed to be fun, but I don't think that's an excuse for being just plain not very good.

Hellblade: Senua's Sacrifice destaca-se como uma obra-prima narrativa da Ninja Theory, onde a imersão na cultura nórdica e céltica é a chave para desvendar os segredos da protagonista. A profundidade da história e a riqueza dos detalhes transportam o jogador para um mundo místico e envolvente.

A narrativa é cativante, repleta de momentos memoráveis e ação na medida certa. É uma jornada épica que supera todas as expectativas. Apesar de ter demorado a jogar, fiquei completamente satisfeito com a experiência, desde o ambiente meticulosamente recriado, à personagem complexa e multifacetada, aos inimigos desafiadores, ao combate fluido e estratégico, à história intrigante e comovente, e ao estilo gráfico único e hipnotizante. Tive a oportunidade de jogar no Xbox Series X, o que me permitiu apreciar ao máximo o potencial visual e sonoro do jogo.

Recomendo vivamente Hellblade: Senua's Sacrifice a todos os jogadores que apreciam histórias emocionantes, universos ricos e experiências únicas. É um jogo que te marcará profundamente e te fará refletir sobre a natureza da mente humana, a força da resiliência e o poder da esperança.

MrBtongue tem um video publicado 11 anos atras chamado “Slow Down the Violence”, onde basicamente, critica um vicio muito comum da industria de videogames; preencher espaços com encontros violentos que não seguem nenhum propósito real dentro do jogo. No video ele usa LA:Noire como exemplo, você é um detetive, e mata dezenas de bandidos pelo jogo, mas não porque isso faz algum sentido dentro daquele universo, mas porque esse é um jogo da rockstar, e ele precisa ter tiroteios.

Nessa formula que algumas pessoas carinhosamente chamam de “filminho da Sony”, os espaços nao preenchidos por puzzles ou caminhadas contemplativas DEVEM ser preenchidos com violência, mas qual exatamente é a necessidade disso?

Hellblade é incrivel, foge bastante das representações mais tipicas da esquizofrenia. Aqui, ao inves de um surto psicotico com risadas do coringa, a esquizofrenia serve para remover qualquer capacidade de critica que a protagonista possa ter, os puzzles sao objetos que se encaixam e formam uma runa especifica, mas é obvio que a intenção não era que aquilo fosse uma runa fragmentada como o jogo faz parecer, mas a incapacidade de Senua de criticar suas próprias visões e assumir o primeiro pensamento possivel faz com que tudo aquilo se torne real.

É a gameplay do jogo se alinhando diretamente com a proposta narrativa dele, trazendo a esquizofrenia nao só como um elemento solto da personagem, mas como parte fundamental de avançar no jogo. Não estou interessado em discutir a variedade de inimigos, velocidade do combate, combos disponíveis e etc porque acredito que isso é cair justamente no vício que mrbtongue apontou 11 anos atras; estamos assumindo que esses jogos precisam, necessariamente, disso.

Ao invés disso, prefiro pensar na NECESSIDADE do combate, que aqui serve muito mais para apoiar outra mecânica (morte) do que pra se justificar sozinho.

A morte permanente descrita no jogo nao existe. Voce pode morrer infinitamente e seu progresso nunca será apagado, então é só uma ferramenta pra gerar tensão no jogador, mas como eu poderia apoiar essa mecânica em algo diferente do combate?

Minha sugestão é que, ja que a mecânica é fake, entao que ela se integre a resolução de puzzles. Como ja comentei, os puzzles estao fortemente relacionados com a esquizofrenia de Senua, ela observa padroes que nao existem de fato, mas pra ela todos fazem sentido. E se a marca no braço aumentasse quanto mais você expoe Senua a sua própria mente delirante? Ela fica repetidamente encarando essas percepções falsas do mundo e avançando no jogo com base nelas, cada vez mais se afundando na própria mente, e com isso, o jogador fica encurralado. Ele avança no jogo porque quer salvar o marido de Senue, ao mesmo tempo que a mata lentamente.

Nao sou o diretor do jogo muito menos game designer, mas nao vejo realmente nenhum motivo para o combate ser tao desinteressante. Nao acho que os jogos devem excluir o combate, mas que essas sessões deveriam ser melhor planejadas ao inves de “um espaço entre um puzzle e outro”. A luta contra fenrir por exemplo tem um ótimo uso do combate.

De resto adorei o jogo, as vozes de senua que dao dicas, as quebras da quarta parede como se fossemos um intruso a observando, alguém com quem ela não é acostumada (uma voz nova, diferente, eu diria) e a historia fragmentada (como um relato qualquer contado por uma pessoa esquizofrênica) mostram que esse jogo tinha uma clara intençao. Nesse sentido é mais bem concatenado que Indika, com um grande ponto fraco que indika nao possui (combate).