tenho um grande apreço por jogos de combate mais cadenciado e metódico (prefiro mt mais o design de chefes de demon's e dark souls a elden ring ou dark souls 3 por exemplo) então esse jogo foi uma delícia de se jogar.


aprecio tbm a necessidade de farmar armaduras, armas e itens específicos pra certos monstros em comparação com o método da quinta gen de fazer a build com maior dps ou com a maior quantidade de skills "comfy".

só realmente senti falta de algum nível de narrativa, coisa básica msm tipo flagship com mais presença, final boss mais ameaçador, etc e uma câmera melhorzinha

Uma obra de arte que sofreu nas mãos do vilão e herói da vida chamado: Tempo

MH Freedom Unite é uma perfeição, eu não consigo descrever por completo o que esse jogo me passou a cada momento que entrei pra jogar ele, parecia que logo depois de 3 dias, ele havia se tornado parte da minha rotina, como se fosse uma dose necessária de felicidade e estresse pra tomar

E quando digo estresse, não é pouco. Freedom Unite se destaca como um dos MH mais difíceis e não é atoa, esse jogo é lento, estratégico e totalmente fora da curva se for comparado com os títulos atuais de MH, mas de longe isso torna ele um jogo ruim. Seu desafio proporciona memórias maravilhosas e a cada momento que você morre, você aprende algo novo seja da sua arma ou do inimigo que está enfrentando, e quando você mestra sua arma e decora os passos do monstrinho, isso aqui se torna uma valsa, onde cada um da o passo certo pra não se complicar na dança.

Mas assim, nem tudo são flores. Assim como o tempo nos traz boas novas e felicidades em nossas vidas, ele também é um antagonista que leva quem amamos e depois nos leva também. E com os jogos isso não é diferente, MH sofre com as consequências do tempo, de uma maneira bruta e triste.. os controles de Freedom Unite pra hoje em dia são um saco de pegar, sem contar que o PSP é um console que não tem a alavanca de câmera, então pra mover ela você tem que usar a mão de garrinha (ou pegada claw) nas setinhas pra conseguir controlar ela de maneira eficiente, e a resposta dos ataques também são um pouco lentas, como se o input lag fosse um tanto maior que dos outros, enfim.

Infelizmente ele envelheceu muito mal na questão de jogabilidade, já que os gráficos são do caralho e merecem toda a devida atenção, é um dos melhores ports de jogo de PS2 que já vi, eu só não vou da 5 estrelas por conta daquele modo idiota de defender torre que me tirou da paz diversas vezes.

Bom, agora que já terminei o jogo por completo e vim aqui dar a minha satisfação, vou voltar nele pra conseguir fazer o 100%!

You go to face the monster.

The monster is too fast and strong for you and defeats you effortlessly.

You fight it a few more times and you start learning its patterns, getting familiar with its moves, anticipating to its attacks.

Suddenly, almost by mistake, you kill it at the last second, the mission, what brought you to its lair, is accomplished.

But you come back.

Now you kill its brothers and sisters, each time faster than the last.

You become so accustomed to its kind that they are not even nuisances in your path, your weapon designed specifically to hurt them, your clothing made from their corpses.

You are no longer the prey. You are the hunter.

Fantastic game I probably won't ever finish. I used to have a PSP with a copy but that's long gone, so now all I have is emulator, the multiplayer is a bitch to set up on PPSSPP and everyone playing it is in super endgame by now. Playing solo is clunky but satisfying. If I had a mobile device to play it on, I'd do gathering and tedium to prepare better for hunts, but that feels a bit too drawn out on an emulator. Easily a game you could sink 500+ hours into if you have the right autism for it though.