Grandia é muitas coisas. É divertido, charmoso, engraçado, mas também é longo, chato e em último caso é também decepcionante. O que começa como uma aventura leve com duas crianças em busca de um mundo pra desbravar, tomas os caminhos mais questionáveis e sem sentido no seu desenrolar que não condizem em nada com as expetativas que são levantadas no começo.
O jogo deixa de lado personagens importantes para dar holofotes a uma relação romântica que não funciona, rebaixa suas personagens femininas protagonistas a papéis de apoio emocional à figura muito centralizada de Justin que arranca desproporcionalmente no desenvolvimento de personagem enquanto Feena é reduzida a um interesse romântico e momentaneamente até mesmo à donzela em perigo, quando todas as outras personagens femininas são removidas do grupo, com exceção da que fica que é totalmente desprovida de necessidades dramáticas ou mesmo de personalidade, entrando no grupo para preencher um vácuo que não deveria ter sido aberto pra início de conversa com a saída de Sue que não só não faz sentido nenhum como joga no lixo muito do que havia sido levantado nas primeiras horas de jogo.
A maioria dos elementos que se tornam centrais em dados segmentos da história perde relevância pouco tempo depois e o mundo, mesmo que vasto e encantador, torna-se aos poucos uma concha de retalhos com personagens decepcionantes e um caminhar muito vacilante.
Junto a isso, a estagnação total da dificuldade do jogo devido a inimigos que não desafiam o potencial estratégico do jogador e o desperdício de um sistema de combate preenchido de possibilidades, combinações e opções que não tem aplicabilidade no decorrer da experiência. Tendo uma grande ênfase temática no imagético da aventura, a gameplay do jogo consiste em enfrentar um rico bestiário e explorar uma infinitude de lugares variados, cheios de diferentes povos e culturas. O que se sobressai na exploração é com certeza a forma como os muitos povos são integrados naqueles ambientes e como isso elabora um mundo muito rico e detalhado, mesmo que com muito pouca coesão no que diz respeito a certos elementos da história de sua formação, como por exemplo o papel da parede do Fim do Mundo, que é abandonado pela história. Mesmo assim, a vida dos que habitam o mundo de Grandia é interessante o bastante pra que se converse com a maioria dos npc's, inclusive mais de uma vez. O que não é muito prazeroso no entanto é a exploração das masmorras onde se encontram inclusive os combates. Labirinticas, visualmente pobres e majoritariamente homogêneas em aparência, todos esses elementos convergem num grande problema que é a péssima navegabilidade desses ambientes, que piora quando se acrescenta a inutilidade quase total da bússola conforme as estruturas se tornam mais e mais elaboradas. Atravessar aquelas áreas enormes e infestadas de inimigos, indo e voltando em meio a lutas sem propósito de tão fáceis, rapidamente me cansou e fez das mais de cinquenta horas dessa experiência, algo dolorosamente maçante.
Em geral, Grandia começa dando largos passos à frente e regredindo cada vez mais em meio a eventuais avanços. Um rico sistema de combate e de progressão com uma grande variedade de habilidades e magias, que não são postas a uso pois a maioria esmagadora dos inimigos são facilmente derrotados com força bruta. Uma grande história a princípio que abre mão de certos elementos em detrimento de outros que não desenvolve bem. Um mundo rico e interessante de se descobrir, mas doloroso de se atravessar. É lindo, rico, lúdico e grandioso. É chato, maçante, grande e tedioso também.

Viendo un poco la sinopsis y el rollo, me esperaba un poco un jueguito sobre un chaval (Justin, el prota) yendo de aventuras, explorando el mundo y convirtiéndose en "aventurero", y cuando lo he jugado he visto que efectivamente ha sido eso. Pero yo creo que es por eso me ha gustado tanto.

Obviamente, no es simplemente aventura a escala pequeña y etc, va aumentando de nivel y escalando en conflicto y todo eso (y es cierto que puede ser "cliché" y etc en muchas partes y blabla, pero sinceramente que más da, que algo sea cliché no lo hace malo o peor automáticamente), pero aun así durante todo el juego me ha parecido que ha mantenido el espíritu de "aventura y viaje" que tiene y que quiere Justin, estas ganas de salir al mundo y explorar, de encontrarse cosas, de seguir adelante y de aprender y experimentar el mundo.

El combate me ha entretenido y me ha gustado lo suficiente, tiene su cierta profundidad y complejidad (aunque puede pasar como a mi, que yo creo que iba bastante overlevel y por encima de lo que debería). La música me ha gustado también, quizá no es en plan todo lleno de "piezas míticas" pero muchas veces la de ambiente y vibes y eso me gustaba, y visualmente muy bonito también (incluyendo tanto explorar como el mundo como combate o cinemáticas).

En general me ha gustado bastante, la sensación y espíritu de aventura que tiene, las vibes que da y todo me ha gustado y me lo he pasado muy bien jugándolo.

This game perfectly embodies the spirit of adventure. The cast is loveable and full of live. They are really cool. Probalby some of my favorite cast members were Feena, Milda and Gadwin. Justin was great too but a bit anyoning in the beginning. The gameplay in this Video game is also solid. The dungeons are involed and fun to navigate through. The battle system and RPG mechanics are really fun and fluid. Pacing was really weird for me sometimes. It was sometimes too slow. The soundtrack was also really good. I would recommend this game purely for the sense of adventure it has and the charming story. I hope grandia 2 will improve and evlove the gameplay concepts that are presented in this game.

Grandia is a very solid JRPG classic that has a lot to love about it, but a few sizeable detractors to keep me from loving it.

Let's start with the good - the combat system is one of the most rewarding I've seen in a game, especially of its time. It takes the ATB fundamentals I enjoy about classic FF and adds even more depth. The characters ended up being quite fun and enjoyable as well. The story was overall simple and fairly predictable, but I don't see that as a necessarily bad thing.

What did put me off though was some of the writing and pacing. There are moments where I feel like some plot points have too much padding in-between them, and on the flipside exists moments where certain things felt like they didn't have enough time to settle or flesh out.

The music, while pleasant, was forgettable. A select few tracks stood out to me, while a lot of others feel like average anime background tracks. Despite having much better production quality in the sound department than other games of its time, the compositions themselves went in one ear and out the other for the most part, which is a shame.

Ultimately I enjoyed Grandia for what it is! I didn't love it as much as I wish I did, but it gave me a good time nonetheless. A definite recommendation for JRPG enthusiasts.

There's an extremely fine line for stories that are clichéd in premise to either drown in prejudice or overcome it. The adventure genre has been so overdone that its original roots feel almost lost outside the inherently obscure JRPGs of today. The original roots being—to go; to seek adventure. To witness the majesty of the unknown, to discover outlandish worlds—And ultimately, to tell it.

Grandia represents the purity and soul of adventure. It's the reason why so many opinions reinforcing everyone's love for this game are so emotionally driven. It taps into a place in your mind akin to how you feel about superheroes, giant robots and kaiju as a kid. It makes you believe there's real heroism in not just humanity, but in all life. That there's purpose in doing what you want.

This feeling may not apply to everyone, but for me and many others it was a life changing experience. That's what Grandia is. I'm not saying the storytelling is bad, but it clicks far harder for a certain type of person. It may be an overall easy game and the camera control can be little cumbersome to navigate making some maps more maze-like than intended but the feeling it gives you of going on a grand adventure is unmatched. Not to mention even if the gameplay is easy it's one of the best action battle systems I've seen in a JRPG. Very important game to me and probably will forever stand as my favourite PS1 JRPG.