Não tem nem comparação com o antecessor, chega a ser ridículo o quanto melhoraram de um jogo para o outro, simplesmente pegaram a melhor parte do anime e fizeram um dos melhores jogos de luta que já joguei.

Transformar a campanha em um jogo de ação/aventura provavelmente foi a melhor ideia que tiveram, ficou infinitamente melhor que aquele sistema de missões do anterior, o jogo em si é muito bonito, a trilha sonora é muito boa e as mecânicas de combate já funcionavam muito bem. Aumentaram a quantidade de lutas cinemáticas, também melhorando elas com quick-time events que são realmente desafiadores em algumas partes, mas funcionam muito bem com as lutas. A única coisa que achei estranha no jogo é que o pacing da história me pareceu um pouco rushado demais, o que não é necessariamente uma coisa ruim, já que o jogo vai direto ao ponto na parte de ação e progressão no plot principal, e também deve ser difícil traduzir mais ou menos 170 / 180 episódios em um jogo só.

No geral, um marco para a saga Ultimate Ninja Storm e para os jogos de anime como um todo.

This review contains spoilers

Complicado comentar alguma coisa a respeito desse jogo, eu meio que gosto mas não gosto dele, é um sentimento bem estranho, mas de qualquer maneira não é esse lixo todo que pintam por aí, ele tem as suas qualidades.

Durante a primeira metade do jogo, sinceramente, achei espetacular, o Castelo Dimitrescu acho que é a melhor parte do jogo inteiro, com aquela ambientação típica de "mansão Resident Evil" sendo muito bem feita e explorada, o modo como é feito a exploração da vila durante essa primeira parte é muito boa e recompensadora e a parte da Casa Beneviento, apesar de fugir um pouco do Survival Horror, não deixa de ser boa. Acho que a única crítica que tenho a essa parte é terem matado a Dimitrescu cedo demais.

O grande problema do jogo está na sua metade final, as coisas já começam a ficar estranhas no Reservoir do Moreau, que é um lugar totalmente esquecível e sem propósito e o próprio Moreau, apesar de ser, de todos os cinco vilões, o que mais tem a aparência de um monstro, acaba sendo o mais sem graça deles, a Stronghold do Uriaș me pareceu totalmente rushada e o que mais me decepcionou foi a Fábrica de Heisenberg. A fábrica, apesar de voltar com o aspecto exploração do jogo é muito ruim, transformar os zumbis em robôs foi uma decisão estranha e bizarra, além do próprio Heisenberg, que era o personagem que eu tinha mais expectativas, além de ter o melhor design na minha opinião. A luta contra ele é um dos negócios mais broxantes que existe.

Por fim, não tenho muito o que falar a respeito da parte em que você joga com o Chris, a partir desse momento o jogo já vira um Shooter com zumbis e gostei da batalha contra a Miranda. Outra coisa bem estranha foi a forma como resolveram unir as histórias desses últimos dois jogos (RE7 e RE8) com a história dos outros, parece que os devs esqueceram que tinham que fazer isso e resolveram fazer de última hora e de qualquer maneira e, por último, tem o modo Mercenários, que é legal mas pode ser frustrante, principalmente se você estiver tentando platinar o jogo.

Até certo ponto bem divertido e tal, mas como todo tycoon, chega um momento em que o jogo fica só repetitivo e chato. De qualquer maneira é legal ficar brincando com os títulos dos jogos.