Em geral, não tenho muita paciência pra roguelike, por achar muito repetitivo (entra na dungeon, explora o máximo que conseguir, morre, renasce, upa tudo o que puder, entra na dungeon e repita o processo infinitamente) então tinha um pé atras em relação a começar o jogo, mas resolvi dar uma chance e para minha surpresa, o jogo é muito melhor e mais divertido do que eu imaginava. Acho que o aspecto simulação de “crie e administre seu culto” ajuda bastante nisso, principalmente no início do jogo, mas foi inevitável que o jogo ficasse repetitivo. A única diferença é que demorou muito mais, acontecendo só lá mais para o fim do jogo, na última dungeon.

Os visuais são muito bonitinhos, e o combate é bem satisfatório com quase todas as armas apesar de achar a faca e o machado bem desbalanceados. (com certeza é culpa minha, mas tive muitas dificuldades com a manopla), uma boa variação de inimigos e batalhas com chefes e minichefes de certa forma divertidos. Achei também a dificuldade do jogo um pouco baixa demais, com uma curva de aprendizagem bem curta. Como mencionado anteriormente, o aspecto simulação de “crie e administre seu culto” e os locais desbloqueáveis com missões secundárias ajudaram bastante para o jogo não se tornar repetitivo para mim, não dando um senso de urgência para que eu volte para a dungeon imediatamente.

Um dos principais problemas que tive com o jogo foi mais para o final, porque nem tinha entrado na última dungeon e desbloqueado e aprimorado tudo o que tinha com relação a melhorias tanto da própria ovelha em combate quanto do culto, além de ter terminado praticamente todas as missões secundárias. Isso acabou tornando a gameplay bem repetitiva e entediante, tendo que fazer uma coisa só até eventualmente fechar o jogo (entra na dungeon, explora o máximo que conseguir, morre ou mata o chefe, entra na dungeon de novo etc.).

Por fim, Cult of the Lamb é mais um jogo indie que é publicado pela Devolver que consegue me arrancar boas horas de diversão. Não me apaixonei pelo jogo, como foi com Hotline Miami e The Messenger, mas aparentemente essa combinação é sucesso não tem conseguido me decepcionar, muito pelo contrário.

This review contains spoilers

Um completo desperdício de potencial. Tinha tudo para ser o melhor Resident Evil já feito e acabou sendo um dos piores e, por muito, o pior remake da série. O que mais me irrita nisso é a preguiça que tiveram pra fazer o jogo, os devs se apoiaram demais na desculpa de “reimaginação” pra simplesmente ignorar muitas ideias boas que tinham no original, algumas não tão bem executadas, outras muito bem executadas.

Antes de começar a jogar, eu já tinha algumas expectativas, porque havia jogado o remake do segundo jogo, então sabia do potencial que esse jogo tinha. O início aumentou ainda mais as minhas expectativas, mostrando um bom exemplo de “reimaginação”, já que no original, o apartamento da Jill era apresentado apenas por fotos em uma cutscene, enquanto no remake você podia explorar o apartamento dela, lendo os arquivos e observando o estado psicológico dela e o quanto ela estava obcecada em desmascarar a Umbrella, além do jogo, visualmente e graficamente estar muito bonito.

Só que a parte boa já para por aí, fazerem o Nemesis ir direto até a casa da Jill, matarem o Brad do jeito mais foda-se possível, ignorando uma das cutscenes mais impactantes da saga, transformarem o Nemesis em um cachorro na metade do jogo, ausência da clocktower, do cemitério (com uma bossfight) e de alguns locais da própria cidade na primeira parte do jogo, ignoraram todo o aspecto urbanista do jogo original, repetindo praticamente a mesma fórmula do outro remake (RE2: RPD, esgoto e laboratório subterrâneo / RE3: Raccoon City, esgoto, hospital e laboratório subterrâneo) e a linearidade excessiva do jogo são alguns dos vários aspectos que poderiam ser melhor aproveitados no remake, mas escolheram ser ignorados. A primeira vez que zerei o jogo, demorei 6h, o que já é um tempo curto para um jogo de R$200+, já a partir da terceira vez eu estava fechando o jogo com mais ou menos 1h / 1h30 tomando todo o tempo para explorar e pegar itens extras.

No geral, boa parte das coisas que tem no jogo, eu gostei, como a reimaginação que fizeram do Carlos e as partes que você joga com ele, a primeira parte do jogo, aliás a única parte não linear, onde você tem que explorar a cidade com o Nemesis te seguindo, porém, tanta coisa foi ignorada e reduzida, que acabou fazendo com que o jogo não tivesse quase nada para apresentar.

Complicado, o prólogo fez o jogo parecer promissor, mas acabou não atendendo as expectativas, porém não achei um jogo necessariamente ruim.

Os diálogos do jogo são muito estranhos, em alguns momentos é uma cringisse forçada, em outros parecem muito fora de colocação. A câmera é uma coisa tenebrosa, parece que eu estou cheirando a nuca do personagem com esse FOV. A narrativa tem um pacing mais acelerado, o que em um sentido deixa o jogo mais "frenético", com mais ação, mas em outro sentido isso acaba atrapalhando um pouco o desenvolvimento da história, que a princípio é boa mas acaba sendo comprometida pelos diálogos confusos e fora de colocação e narrativa acelerada.

Eu gostei dos quick-time events, que abrem pouca brecha pra raciocínio e isso somado a tensão de uma perseguição/tomada de decisão, pode fazer com que o jogador se complique. Senti falta de decisões que realmente mudassem o rumo da história nos capítulos iniciais, não necessariamente matando um personagem, mas fazendo com que ele vá para um lugar diferente com evidência/informações diferentes ou que tenha algum impacto relevante no plot futuramente. Quase todas dessas decisões são nos últimos 2 capítulos, o que acaba tornando o jogo pouco rejogável, o que pra esse tipo de jogo é um grande ponto negativo.

Envelheceu bem mal, principalmente por causa de seus sucessores. Ele não deixa de ser um bom jogo, mas jogar só depois de ter zerado o Borderlands 2 meio que mudou completamente minha visão sobre ele e por isso tem muita coisa que eu acabei comparando com o sucessor, apesar de ter vindo antes. Mesmo assim, pra quem pretende começar a jogar a saga, esse jogo pode ser um bom aquecimento, principalmente se for com amigos.

O jogo é divertido devido a sua formula souls-like, que é bem executada mas infelizmente não fez jus a seu potencial apresentado nas 4 primeiras áreas, mesmo não sendo um jogo ruim.

A forma como o backstory de cada personagem "jogável e não jogável" é contada é interessante e bem feita, assim como suas mecânicas de combate e sua exploração. Achei boa parte de suas áreas muito pequenas e lineares demais, não permitindo muita exploração. Não curto muito as dungeons extras (Depths) mas aí vai do gosto de cada um. Por outro lado, achei a maioria de seus chefes de certa forma desafiadores (dois deles inclusive beiram a injustiça) e bem balanceados.

O início do jogo fez ele parecer muito promissor, com personagens interessantes, combate bem fluido e áreas lindas e muito boas de se explorar, sem entupir de inimigos, com estes sendo posicionados de maneira pensada pra te surpreender e te punir por não prestar atenção aos seus arredores. Porém conforme eu fui progredindo isso passou a ser uma raridade, e o jogo se tornou muito mais linear, o que, na minha opinião, limitou a exploração do mundo em que se encontra.

Acredito que seja a maior unanimidade entre todos os JRPGs e com total razão pra isso.

O jogo possui um estilo e arte que até hoje servem de inspiração para outros RPGs e não importa o quanto envelhecem sempre serão lindos, os personagens são únicos e sensacionais, muito bem escritos, desenvolvidos e carismáticos. A história e narrativa se encaixam muito bem com os personagens e o pacing é perfeito para o desenvolvimento do plot, com um plot twist muito foda. Mesmo sendo um jogo de 1995 ele tem tanta coisa opcional a se fazer que nem parece um jogo de 32Mb e a trilha sonora é uma das melhores coisas que eu já ouvi na vida.

Simplesmente um dos melhores jogos que já existiram e já existirão na história.

Acho que é o único jogo na minha vida que abandonei e agradeço todos os dias por ter feito isso. Infelizmente conseguiram estragar essa série de uma maneira quase irreversível.

Literalmente a única coisa que salva nesse jogo é a trilha sonora. Jogo mal feito, mal polido, lagado, bugado, genérico, mal roteirizado, personagens sem sal e mal escritos etc etc etc. Ao invés de jogar, baixe a playlist e ouça que você não vai estar perdendo nada.

Definitivamente um dos jogos que eu mais joguei na minha vida e, na minha opinião, o melhor da série.

O mundo é fantástico e sua exploração é muito satisfatória, os personagens são muito carismáticos, inclusive o Claptrap, que muita gente odeia, mecanicamente o jogo é muito gostoso de se jogar e funciona perfeitamente e a variedade do arsenal chega a ser ridícula de tão grande. Eu gosto que o jogo em nenhum momento se respeita ou tenta se levar a sério, te arrancando muitas risadas e momentos cômicos, por isso tem uma história simples, sendo o seu foco mais na diversão, principalmente em co-op, no caos que é o combate e na exploração do mundo.

O jogo tem sim seus defeitos, incluindo quests principais e secundárias repetitivas e chatas, o fato do jogo ser feito para o co-op faz com que a experiência no singleplayer seja muito mais entediante e frustrante, em alguns momentos o jogo chega a ser injusto pela quantidade exagerada de inimigos por metro quadrado em certas áreas, mas eu ainda considero um ótimo jogo e uma experiência sensacional, principalmente se você tiver um amigo para jogar com você.

NÃO JOGUE LOL, NÃO ENTRE PRA ESSA VIDA!!!
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O primeiro jogo que eu joguei no PS2 e o primeiro que eu resolvi fazer 100%. De longe, o mais nostálgico de todos. Apesar de ser um jogo mais infantil, é extremamente criativo, com personagens muitos carismáticos e, surpreendentemente, bem escrito.

Um dos principais motivos do jogo te prender por tanto tempo, é a sua jogabilidade e seu level design, em que o jogo é dividido em capítulos e cada capítulo possui um mapa. Cada mapa têm as suas missões para serem feitas, que resulta em uma operação final para alcançar seu objetivo inicial do capítulo. Uma coisa que me surpreendeu muito foi o fato de que quase todas as missões tem uma explicação e fazem total sentido para o desenvolvimento do plano que resulta na operação final, além de terem algum impacto futuramente na exploração do mapa. Pelo menos para mim, nunca achei as missões repetitivas, chatas ou entediantes, elas possuem uma variedade muito grande, fazendo com que cada missão seja uma experiência nova que você terá no jogo. A exploração dos mapas fora das missões é muito bem feita também, apesar de não ser uma área grande, o desenvolvimento dos personagens e da história são muito satisfatórios de se acompanhar, a trilha sonora é muito marcante, todos os personagens são muito carismáticos, incluindo os protagonistas, secundários e vilões, as batalhas de chefes são sensacionais e os mapas em sua maioria são muito bem feitos. Acho que os únicos mapas que eu não gostei foram os do capítulo 3, além dos dois últimos.

Um dos maiores glow-ups que eu ja vi em uma sequência, missões únicas e criativas, o jogo é ainda mais caótico e divertido que os anteriores, principalmente se você está jogando co-op com um amigo, e a missão final é uma coisa sensacional, literalmente a cereja no bolo que esse jogo precisava. Ainda achei o jogo um pouco curto demais mas em compensação é extremamente rejogável.

Jogo com uma proposta parecida com o Keep Talking and Nobody Explodes, com puzzles criativos mas não muito desafiadores. Uma pena ser tão curto, pelo menos é de graça.

Melhor fingir que esse jogo nunca existiu, é quase um milagre a saga não ter se afundado depois disso. Acho que não tem nada de bom pra falar desse jogo, tudo nele é ruim, até a trilha sonora, até o combate e ATÉ O DANTE, e não vamos esquecer que o jogo tem um chefe que é simplesmente um HELICÓPTERO ZUMBI QUE IDEIA GENIAL KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

A maneira como quiseram fazer a campanha principal é bem estranha, pularam uma porrada de coisa importante inclusive, como a primeira missão do Naruto em que aparece o Zabuza e o Haku la, o sistema de xp de missão é insuportavelmente chato, te obrigando a fazer boa parte das missões secundárias. As missões, por sinal, são bem repetitivas, das cem missões eu desbloqueei noventa e elas têm só seis variações (luta, luta com gigante, subir árvore com tempo limite, perseguição/chegar a um local com tempo limite, pique-esconde com o Konohamaru e os de usar o Naruto Cannon) o que deixa o jogo muito repetitivo e entediante. A única coisa que eu realmente gostei no caso foram as cinemáticas antes e depois de uma luta, o que infelizmente acontece só quatro vezes o jogo inteiro. No geral, jogo bem esquecível.