2018

Demorei para testar por estar meio cansado de roguelikes, mesmo sabendo que esse é um dos grandes nomes do gênero. E a fama vem com razão: não só a jogabilidade é muito gostosa e variada, como sua história é contada de um jeito intrigante. Morrer sempre te traz algo, mesmo que você não consiga ir muito longe ou coletar tantos recursos para liberar outra arma, os dialogos na hub mudam o que torna o mundo dinâmico e avança sua narrativa. Considerei "zerado" eu ter feito a minha primeira fuga com 22h, mas na verdade longe disso. O jogo possui muitos segredos e seu final é inconclusivo fazendo apenas uma run, o que faz você querer terminar ele mais vezes para saber o que realmente guarda o final do jogo.

Um jogo bem curtinho, praticamente uma demonstração de mecânica, mas com um combate bem bolado, e uma arte e música cativantes. Pode render mais tempo se for atrás dos achievements.

Fiquei surpreso. É um plataforma simples com alguns segementos de jogo de luta. Segue o começo de Dragon Ball até a saga de Piccolo Daimaoh. Muitos colecionáveis e modos de jogos extras, além de chefes que remetem bem os vilões dessa saga. Pode ser simples, mas ao que se propôs era exatamente o que eu esperava. E apesar do modo história curto (cerca de 2 horas), é um tipo de jogo que pretendo dar replay volta ou outra para testar os extras ou pegar mais colecionáveis.

O jogo começa meio truncado, mas fica mais divertido conforme você libera os outros personagens. É um tactics bem simples, com mistura de deckbuilder. Cada personagem possui sua própria gama de cartas que possui e pode adquirir. Tive a impressão que a pixel art seria mais caprichada, mas é decente. Não foi um jogo muito marcante apesar de toda a estética neon e synthwave.

Curto, porém bem divertido. A ideia de misturar mecânicas de pinball com tiro de hordas funciona muito bem. Não é difícil, mas dá vontade de jogar mais só pela gameplay e pra ir destravando as armas e personagens novos.